São profissionais que costumam acompanhar e valorizar bastante a televisão. a mídia que mais se aproxima do cotidiano das pessoas. Presente em quase 100% dos lares, a televisão tem grande alcance e influência.
Porém o custo publicitário da TV é alto. Atingir milhões de pessoas com impacto e freqüência custaria milhões de reais. Com verbas pequenas e exigência constante de novidades, os publicitários buscam novas mídias, fora das tradicionais – TV, rádio, revista, jornal, outdoor, painéis -, que as pessoas estão costumadas a ver diariamente e muitas vezes nem prestam atenção.
O marketing político tem muito a ganhar com a internet. Sites de candidatos podem ser bem feitos e expor a história, o posicionamento, os planos e metas de candidatos. Atuando com ética e dentro das normas do TSE, podem convidar pessoas que apóiam o partido e abrir um canal para receber mensagens dos eleitores e promover debates. Em época de campanha, pode ser fundamental o candidato ter um canal para usar para falar com seus eleitores e a imprensa.
Para justificar uma atuação mais forte na internet, podemos citar alguns dados: as verbas publicitárias destinadas à internet vem ganhando espaço nos planejamentos; O ano de 2005 fechou com cerca de 33 milhões de usuários, sendo 13,2 milhões residenciais. A projeção é que no final de 2006 serão cerca de 40 milhões de pessoas. Nas classes A e B a internet têm uma penetração de quase 100%, ao passo que as classes C e D possuem juntas, quase 60%. As vendas de PCs aumentaram 112% no 1o trimestre de 2006.
O grande diferencial da internet é que as pessoas estão na frente do computador cerca de 40 a 50 horas por semana e o horário nobre vai de 10h às 23h. Os brasileiros são recordistas mundiais em horas navegadas, 17h em média por mês. Sites de busca, e–mail, portais de conteúdo são os mais procurados. Através de métricas, é possível criar campanhas focadas para o seu público–alvo, com grau baixo de dispersão.
E o mais interessante: comparada a mídias tradicionais em relação ao alto impacto, a internet é uma mídia barata.
Para empresas, a internet tem sido muito importante para a construção de marcas, relacionamento, fidelização, mostra de portifólio de produtos e vendas. Se usada com sabedoria e perseverança, pode ser muito útil também ao marketing político.
autor: Felipe Morais
fonte: webinsider
Uma resposta
É isso aí xará, está na hora dos políticos começarem a prestar atenção na Internet. Em maio eu fiz um post sobre esse assunto, dá uma olhada:
http://www.estadao.com.br/tecnologia/internet/noticias/2006/ago/24/150.htm?RSS
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