Marketing Político designa as atividades focadas na promoção de parlamentares (vereadores, deputados, senadores), membros do poder executivo ( presidentes da República, governadores, ministros) e partidos políticos, tendo em vista situá-los positivamente junto aos seus eleitores, comunidades, públicos especiais (como os jornalistas) e à própria opinião pública. O fim último do Marketing Político é garantir a eleição dos seus clientes ou a manutenção de sua imagem, quando eles estão no exercício de seu mandato.Esta atividade, altamente profissionalizada em outras realidades, como os Estados Unidos e alguns países europeus, ainda é incipiente no Brasil, não só pelo amadorismo que caracteriza a maioria dos consultores políticos em nosso País, mas, especialmente, pela cultura da classe política brasileira, adepta, em larga escala, da não transparência e de uma conduta ética reprovável, de que resulta uma imagem desfavorável.
Há, inclusive, uma certa incompreensão com respeito a esta atividade porque ela acaba sendo confundida com o estímulo à demagogia e com um processo de ” maquilagem” dos candidatos, com o objetivo explícito de iludir os eleitores. Isso se deve porque os próprios consultores políticos (evidentemente, há boas, mas poucas exceções em nossa realidade) trabalham no sentido de valorizar a sua ” esperteza” na criação da imagem dos políticos, ainda que muitos destes políticos sejam sabidamente inescrupulosos e socialmente irresponsáveis. Nefastos, como diria apropriadamente, o saudoso e competente político Mário Covas.
As denúncias frequentes de corrupção revelam que a tarefa do consultor político no Brasil é extremamente ingrata. Costuma-se dizer que ele, muitas vezes, precisa assumir o mesmo papel do advogado profissional que se empenha para salvar da cadeia o seu cliente , embora saiba que ele é culpado.
Somente a partir do momento em que a classe política pautar a sua conduta por princípios éticos, comprometer-se com o interesse público, o Marketing Político estará livre deste preconceito, porque, a partir daí, a tarefa que lhe cabe será legítima: tornar conhecidos os seus clientes, homens probos, éticos e comprometidos com o desenvolvimento do País.
fonte: comunicação empresarial