Pesquisar
Close this search box.

Gol – A mais Veloz da História

O que a Gol ganha com a Varig
1 – Força no mercado interno
A Gol praticamente empata com a rival TAM na liderança dos vôos domésticos — e ganha espaço no estratégico aeroporto de Congonhas, em São Paulo
2 – Menos concorrência
Além de eliminar a própria Varig da lista de concorrentes, a Gol evitou a entrada da agressiva LAN Chile no mercado brasileiro
3 – Maior presença internacional
Com a Varig, a Gol vai crescer num segmento antes incompatível com seu modelo de baixo custo, os vôos de longa distância

 

Os riscos do negócio
1 – Prejudicar seu modelo bem-sucedido
A Gol é a primeira empresa aérea de baixo custo a comprar uma companhia tradicional, menos eficiente — e a união das duas pode afetar seu desempenho
2 – Assumir a herança maldita da Varig
Apesar de a Gol afirmar que não deve arcar com as dívidas trabalhistas da antiga Varig, o caso ainda está sujeito a decisão judicial
3 – Perder sua rentabilidade
A entrada em vôos internacionais vai diminuir a rentabilidade da Gol. Segundo analistas, isso pode afetar o potencial de valorização
de suas ações

Outro possível risco que surge com o negócio é a sombra do passivo da velha Varig. Mesmo que o risco seja considerado “zero” pelos donos da Gol, ainda há dúvidas entre os advogados sobre a chance de os processos trabalhistas um dia caírem no colo da companhia. Segundo executivos que acompanharam a venda da Varig, outras empresas interessadas julgaram o risco grande demais. Recentemente, a Gol começou a enfrentar outros problemas nessa área. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vem tentando fazer com que a companhia aérea arque com dívidas previdenciárias deixadas por empresas de ônibus que, segundo o instituto, já pertenceram aos irmãos Constantino. No total, são 32 processos, alguns deles com mais de dez anos. A dívida pode chegar a 400 milhões de reais. Nesse embate, a Gol sofreu sua primeira derrota no final do ano passado, quando o juiz da 4a Vara de Execuções Fiscais de São Paulo emitiu parecer favorável ao INSS. Nele, ficou estabelecida a inclusão da Gol nos processos — ou seja, as dívidas podem ser cobradas dos irmãos. Para tentar controlar o problema, Henrique Constantino, o irmão mais novo do clã, ofereceu suas ações como garantia de pagamento ao INSS, num total de aproximadamente 20 milhões de reais. Os processos ainda estão na Justiça. A Gol nega que tenha qualquer ligação com processos envolvendo empresas de transporte rodoviário.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

O investimento da Gol chegou a surpreender por ter acontecido justamente no momento em que o país vive o apagão aéreo, uma das maiores crises da história do setor. Essa análise, porém, não resiste à apresentação das perspectivas de crescimento do setor no Brasil. Segundo as estimativas das empresas, o número de passageiros transportados deve dobrar até 2012, atingindo 20 milhões por ano. E as companhias estão fazendo suas encomendas baseadas nesse cenário. Só a Gol prevê chegar lá com 101 aviões. Hoje, sua frota tem 67. A TAM também reforçou seus pedidos, e deve ter, em 2010, 132 aeronaves, 30 a mais que o número atual. Com a ampliação da frota, as duas empresas consolidam-se como as grandes rivais do mercado brasileiro — e, agora, competirão não apenas nas rotas domésticas mas também nas viagens internacionais longas.

Ao comprar a Varig, a Gol ganha musculatura para competir pela liderança. Isso porque, se os desafios à frente da empresa são superlativos, as vantagens também são notórias. A principal delas é o crescimento no mais estratégico aeroporto do país, Congonhas, em São Paulo, onde herdará os 124 horários de pousos e decolagens da Varig. Além disso, os executivos da empresa já começavam a traçar planos para a expansão internacional — uma aposta que seria feita de qualquer forma, em nome da manutenção do crescimento. A Varig surgiu como oportunidade, e a família Constantino decidiu abreviar o período de análise e antecipar seus movimentos. “A decisão de abrir mão de parte da rentabilidade para ter faturamento e lucro maiores é consciente”, diz um executivo próximo ao grupo. De quebra, fechou-se a porta para a entrada de um terceiro competidor, a LAN Chile, que vinha negociando um acordo com a Varig. Conhecida por sua agressividade, a LAN poderia forçar a Gol e a TAM a baixar ainda mais os preços. No mercado doméstico, as tarifas caíram 24% em março, e uma queda maior corroeria ainda mais as margens. “O assédio da LAN foi a grande chave da negociação”, diz Guilherme Laager, presidente da Varig. “A notícia se espalhou e o mercado passou a nos ver com muito mais interesse.” Assinado o acordo, o mercado deu à Gol o benefício da dúvida, e as ações subiram 10% em um dia, o que tornou os irmãos Constantino — donos de um patrimônio somado de 4,4 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes — ainda mais bilionários. Pois é. Nem Richard Branson acerta todas.

fonte: Mercado Competitivo
autores: Tiago Lethbridge e Melina Costa

Dica de leitura para completar o topico:
Varig apresenta nova identidade visual
Companhia aproveita Dia do Aviador, comemorado em 23 de outubro, para lançar campanha institucional em mídia, criada pela DM9DDB

Ficou interessado neste conteúdo?

Descubra como a IFD Comunicação transforma esses conhecimentos e outros em resultados excepcionais na divulgação da sua empresa. Conheça mais detalhes dos nossos serviços especializados e impulsione o sucesso da sua marca.

Receba os próximos posts

Assine nossa newsletter e junte-se a mais de 1.500 pessoas ou entre em nossos canais no WhatsApp » ou Telegram »

COPYWRITING: + de 400 modelos de copy GRATUITOS + BÔNUS

Atendendo a inúmeros pedidos, uma das publicações mais populares do IFDBlog agora está disponível como e-book! Preencha o formulário abaixo para fazer seu cadastro:

Você também vai gostar

6 respostas

  1. CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
  2. SOU ESTUDANTE DE ADMINISTRAÇÃO, E UM DOS CASOS QUE ESTÁ SENDO COLOCADO EM PAUTA,É O CASO GOL… PELO CRESCIMENTO, ESTRATÉGIA UTILIZADA, ENFIM A FORMA COM A GOL ENTROU NO MERCADO, E TOMOU CONTA… PARA MUITAS É MAIS UMA HISTÓRIA… MAS A VERDADE…É UMA HISTÓRIA DE MUITO SUCESSO ESTRATÉGICO…
    E POUCOS ADMITEM ISSO..

  3. A Gol chamou minha atenção há tempos quando um amigo piloto de outra companhia aérea manifestava a vontade em fazer parte dela. Agora, num outro momento , tive vontade de ler sua história e entre outros artigos estou aqui… Tomara que a Cia aérea obtenha cada vez mais performance de maneira positiva! Se até Janeiro de 2010 já tiverem voos para México, talvez, numa das aeronaves estarei. Abraços.

  4. olá! Estou fazendo um trabalho de marketing,e a minha turma resolveu levartar uma pesquisa a respeito da empresa GOL.O trabalho se baseia na tatica que a GOL poderia melhorar para melhor atender seus clientes,ou seja uma estratégia de marketing,presisaria de algumas dicas se possivel. Aguardo respostas!!!Obrigada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *