É nesse contexto que a marca se torna um diferenciador para as atividades de serviço, muitas vezes uma diferença que faz a diferença. A marca funciona como um nome próprio que indica uma ascendência e origem, funcionando como símbolo dessa origem.
Um serviço é procurado não só pela necessidade básica que atinge, mas pela fantasia que gera na mente do público-alvo. Dessa forma a marca, além de identificar o serviço, adiciona a ele o seu próprio valor.
Não é por acaso que o cliente tenha passado não a utilizar apenas os serviços, mas antes disso, a consumir as marcas. Por isso, muito mais do que fazer uma propaganda, a comunicação organizacional visa significar algo que vai além dos serviços: a sua marca.
O universo das marcas não apenas se expandiu para dominar praticamente tudo o que pode ser feito, fornecido ou esperado, mas também reinventou relações até então tradicionais. Sem marca, um serviço é uma coisa – uma atividade apenas. Para a maioria dos serviços, a percepção que o cliente tem de um serviço genérico, sem marca, tende a ser denominada pela condição de coisa do serviço, por seus atributos e benefícios meramente funcionais, desprovendo-se de sua carga emocional.
Do ponto de vista dos clientes, o uso de marcas pode oferecer uma série de vantagens. Entre elas:
* A marca identifica a origem do serviço e, portanto, protege o cliente.
* A marca facilita o relacionamento e reduz o tempo de decisão.
* A marca oferece status diferenciado.
Portanto, cuidar da marca, envolvê-la em ambientações estrategicamente planejadas, revesti-la de modernidade sem perder seus traços de memória distintiva, agregá-la a situações agradáveis, prazerosas, e adequar seu discurso com o público-alvo, talvez seja o caminho para se chegar à diferenciação em um mercado que vem ser tornando cada vez mais competitivo.
autor: Luiz Claudio Zenone
fonte: allameda