Hoje em dia, com a concorrência cada vez maior e a comoditização tomando conta de todos os segmentos, é cada vez mais difícil chamar a atenção do público. É essencial que as marcas entendam que o cenário mudou.
Não basta apenas um bom produto, serviço ou comunicação para se destacar no mercado.
Produto bom e de qualidade não é mais um diferencial, mas sim uma premissa básica para a sobrevivência de uma empresa. Produtos que apresentam alguma diferenciação em relação à concorrência, ou seja, produtos premium, podem ajudar na competitividade, mas sempre estarão sujeitos a serem copiados e, por si só, não ganham mais o jogo.
Por isso, as marcas precisam entender que os produtos estão dando lugar às experiências.
Para a construção de uma marca forte e desejada, não apenas um, mas sim todos os pontos de contato devem ser pensados e trabalhados. É a soma de experiências positivas que irá fazer com que as pessoas se relacionem, sejam leais e amem uma marca.
Ou seja, mais do que produtos e serviços, é necessário pensar na cadeia inteira de utilização destes produtos e gerar o máximo de valor em cada um dos momentos de interação com o público.
Mas, estas interações precisam ser relevantes para as pessoas. Mais do que comunicação, que é muito importante para a construção de imagem, é preciso pensar em experiências que impactem positivamente, além de contribuir e participar de forma amistosa na vida das pessoas. Só assim será possível construir mais do que imagem, será possível construir uma relação próspera e duradoura.
Finalizando, é preciso pensar nestas experiências, mas nunca esquecer do propósito da marca e dos objetivos estratégicos da empresa. É preciso assegurar que todos os pontos de contato, além de gerarem experiências únicas e surpreendentes, estejam alinhados à essência e ao posicionamento da marca. Afinal, gestão de marcas, mais do que gerar experiências positivas, deve gerar valor e trazer resultados aos negócios.
autor: Gabriel Saul Maialli
fonte: [Webinsider]