Um único post infeliz pode acabar com uma carreira, são muitos os casos conhecidos. No entanto, 40% a 60% dos profissionais de RH usam as mídias sociais no rastreamento de possíveis contratações, simplesmente não é razoável ficar completamente fora das mídias sociais. Então, como podemos equilibrar o pessoal e o profissional?
A revista HBR fez uma pesquisa recente, e perguntou aos profissionais sobre o uso de mídia social, e foi impressionante a variedade de abordagens que estão usando.
Alguns profissionais ainda evitam as mídias sociais completamente, mas a maioria vê isso como impossível em muitas ocupações, e não estão dispostos a ser privados das vantagens que a mídia social oferece em termos de se conectar com as pessoas e obter informações. Muitos, de alguma forma recriam nas mídias sociais os tipos de limites, ou cercas mentais, que eles usam na vida real para organizar seus mundos. Esses limites servem bem as pessoas no mundo off-line, e eles podem desempenhar a sua função on-line, também.
Da mesma forma que as empresas definem estratégias para sua atuação nas redes sociais, os profissionais devem fazer um rápido diagnóstico de seu comportamento on-line.
O Facebook é uma rede que pode ser encarada apenas para contatos pessoais e sem foco profissional, sendo assim a pessoa pode direcionar todos os pedidos de amizade de colegas de trabalho para seu perfil no LinkedIn. Isto não só evita o risco de parecer pouco profissional para os colegas, mas também o potencial problema de ficar o tempo todo usando seu perfil para postar questões profissionais.
Alguns profissionais (40% dos entrevistados) se sentem compelidos a aceitar pedidos de amizade de contatos profissionais. Nesse caso, uma estratégia de conteúdo pode ser útil, pode ser filtrando o que se posta e para quem se posta.
Pode não ser óbvio para todos, mas quanto mais os posts são adaptados para círculos específicos em um mundo social, menor o risco de causar ofensa ou constrangimento. O ideal é uma estratégia mais sofisticada, a estratégia personalizada, em que os usuários de mídia social gerenciam tanto sua audiência e seu conteúdo. Ou seja, você pode agrupar seus contatos e direcionar as postagens, ou estar sempre atento a tudo que você compartilha. O perigo de manter as pessoas no seu grupo de amigos no Facebook por exemplo é que todos podem ver o que você curtiu, ou o que você comentou na rede e essas coisas tomadas fora de um contexto podem gerar um problema grave. Nem sempre fica claro quando estamos fazendo uma analogia ou usando de sarcasmo.
O Google+ já é todo voltado para postagens nesse sentido, pois podemos segmentar os contatos em círculos, mas também podemos fazer isso no Facebook, criando duas listas, uma pessoal e outra profissional, e publicações com objetivos diferentes para cada lista. Assim, você salvaguarda sua reputação profissional e mantem uma identidade honesta e animada no Facebook. Estratégias personalizadas tendem a ser empregadas por jornalistas e figuras públicas, que muitas vezes criam contas distintas para deixar absolutamente claro quando estão ou não falando a título profissional.
Uma estratégia personalizada permite relacionamentos mais ricos. Ao mesmo tempo poupa os amigos de todo o conteúdo relacionado com o trabalho que não significa nada para eles.
fonte: Cristiane Rocha Thiel Blog