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Você faz anúncio? É pouco!

Você é criativo. Você é talentoso. Você é premiado. Parabéns. Você é apenas mais um bom publicitário. Mais um bom publicitário em um mercado cheio de profissionais tão competentes quanto você. O problema é que o meu, o seu, o nosso mercado não suporta tantos profissionais assim. E, para piorar, nossos clientes também não.Nós repetimos tanto as fórmulas de como se faz um anúncio que os clientes aprenderam. E já sabem fazer um sozinhos. Vai me dizer que você nunca esteve em uma reunião de briefing ou de apresentação de campanha em que o marketing virou para você e disse: “Essa chamada até que é boa. Mas faz o seguinte: aumenta essa foto aqui, passa o logotipo pra cá, que o anúncio vai ficar muito melhor. Ou então, você pode fazer uma chamada mais direta, que resolve.” E daí surge uma nova opção de anúncio. Talvez pior que a sua. Talvez mais eficaz. Um anúncio feito pelo marketing, uma pessoa – você sabe – responsável pela construção de marca de uma empresa. É claro que ele pode e deve opinar sobre a comunicação. Mas está errado em criar um anúncio por você. Ele paga a sua agência para isso. E cobra a sua agência por isso. Mas nós erramos ainda mais ao continuarmos pensando em fazer apenas anúncios para eles. É pouco.

O comprometimento com o negócio é hoje tão ou mais importante que a busca por um título ou layout brilhante. Comprar os anuários mais recentes e ver as referências vanguardistas vai inspirar tantos caminhos quanto conhecer profundamente o produto e seus concorrentes. O interesse nos resultados que a sua campanha trouxe para o cliente deve ser tão comemorado quanto os prêmios que ela certamente trará. Por quê? Porque criar negócios através do nosso talento faz toda a diferença. A diferença, por exemplo, de uma conta permanecer ou não em uma agência.

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Quem está do outro lado do balcão sente falta desse perfil de interlocutor na criação: profissionais interessados em todas as etapas do processo, realmente participativos. São com eles que os clientes querem falar. E, justamento por isso, ouvem.

“Mas que papo careta é esse?” Você deve estar pensando aí, do outro lado do computador. “O Álvaro está escrevendo isso só porque está diretor de criação. Deve estar querendo agradar algum cliente ou pensando em um prospect.” Que nada. Eu estou pensando em você mesmo. Ou melhor: na nossa profissão. Enquanto a carreira de um criativo for pautada apenas na criação de anúncios, ela corre o risco de durar tanto quanto um um.

autor: Álvaro Rodrigues é Presidente do Clube de Criação do Rio de Janeiro e Diretor de Criação da Agência3. arodrigues@agencia3.com.br

fonte: http://www.acontecendoaqui.com.br

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