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Por uma mesmice diferente!

Quando devemos abrir mão da usabilidade de um site em função do seu conceito arrasador? Como saber se meu site inovador/arrasador/lindodemorrer deve cair na mesmice dos grandes portais? Ser diferente ou proporcionar uma navegação rápida e intuitiva?A usabilidade trata de fazer as coisas da forma como sempre foram. Trata (entre muitas outras coisas) de colocar as informações nos lugares aonde sempre são colocadas (i.e. menuzinho à esquerda/em cima). Usabilidade é previsibilidade. É o óbvio.

Por outro lado, faz parte do trabalho do designer procurar sempre por soluções diferentes, inovadoras. Corre em nosso sangue a busca pelo novo. Não é de se espantar que costumamos nos perder (propositadamente, claro), fuxicando, em vários sites por aí…

Não acredito no meio termo. A adequação de coisas opostas só poderia ser feita em um site ideal, platônico. Os melhores trabalhos que já vi, foram aqueles nos quais os profissionais assumiram o que faziam. Ou piravam por completo, ou criavam sites que matavam com obviedade.

Não existe uma decisão melhor que a outra, existem decisões diferentes. Decisões diferentes para situações diferentes. Devemos conhecer aquela na qual nos encontramos.

Nosso objetivo ao procurar por uma informação é encontrá-la. Como no mundo real, ninguém gosta de ficar pululando de um lugar à outro ao procurar por respostas, ou ter que aguardar um tempão para ser atendido.

No entanto, a busca por informação não é, necessariamente, o que todas as pessoas fazem na internet. Entretenimento é o melhor exemplo. Podemos visitar um site simplesmente pela diversão, pela vontade e curiosidade de fazê-lo. De vez em quando, queremos ter novas experiências.

Em um parque de diversão uma fila pode valer a pena…a Disney que o diga.

Nada que já foi construído pelo Homem jamais existiria sem um motivo ou função. É nisso, e a partir disso, que devemos pensar.

Por que vão visitar esse site e o que as pessoas vão fazer nele? Duas perguntas simples porém indispensáveis ao projeto e venda de qualquer coisa, virtual ou não.

autor: Alexandre Guimarães .::. alexandre@grito.com.br
Designer formado pela PUC-Rio, 24 anos, cursa MBA em Marketing na FGV. Sócio-diretor da Silke. www.silke.com.br

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Uma resposta

  1. "Não acredito no meio termo." Eu sempre preguei isso, não existe meio ousado, meio arrojado, meio moderno…
    Belo texto, parabéns!

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