Uma parte da verba destinada à producão de letreiros, faixas, cartazes e outdoors em São Paulo pode parar na web se os anunciantes entenderem melhor as características do meio online.
Entrou em vigor no último dia 2 de janeiro a lei que proíbe publicidade nas ruas de São Paulo, depois de muitas liminares (algumas ainda valem, outras não mais) e muita disputa.
A opinião dos paulistanos é divergente. Apesar do evidente excesso de letreiros e propaganda, muitos argumentam a favor das da manutenção dos cartazes. Acreditam que, com o trânsito caótico da cidade, não deixa de ser uma distração olhar para as imagens incríveis de beldades em tamanho gigante durante as sacrificantes duas horas diárias que normalmente o cidadão precisa se submeter para se locomover por aqui.
O que mais polui
Em pesquisa realizada pelo Ibope, a opinião da população sobre quais seriam os vilões da poluição visual é a seguinte:
- pichações (81%)
- lambe-lambe (58%)
- fiação elétrica (38%)
- faixas e placas (37%)
- muro (34%)
- outdoors (11%)
A briga foi feia, pois há cerca de 20 mil anúncios desse tipo em São Paulo e, segundo o Sindicado das Empresas de Publicidade Exterior, o mercado movimenta R$ 240 milhões por ano.
Mas a expectativa no mercado online é bem diferente. Grande parte das empresas que investem nesse tipo de mídia tem em geral uma coisa em comum: pouca verba. Assim, é possível esperar que uma boa fatia desses R$ 240 milhões seja direcionada para web. Sorte nossa…
Vantagens a considerar
E por que os anunciantes escolheriam esse veículo?
Muitos anunciantes ainda não estão familiarizados com os benefícios da internet, como:
- alta capilaridade
- interatividade do usuário com o produto
- possibilidade de utilizar diversos formatos
- mensurar resultados
- comprovar retorno real do investimento
- poder focar a verba exclusivamente no público-alvo
Eu não sei quanto a você, mas eu adoro o Cidade Limpa!
autora: Clecia Simões
fonte: webinsider