Até alguns dias atrás, poucas pessoas haviam ouvido falar do Joseph Kony. Hoje, o homem mais procurado do mundo se tornou a mais nova “celebridade da internet”. Um vídeo-documentário chamado KONY 2012 é o novo hit da web e já foi assistido, até a sexta-feira, por mais de 70 milhões de pessoas em menos de uma semana.
Famosos foram mobilizados. Pessoas como a socialite Kim Kardashian (+13 mi de seguidores no Twitter), o cantor pop Justin Bieber(+18 mi de seguidores no Twitter), a cantora Rihanna (+ 14 mi de seguidores no Twitter) ajudaram na divulgação do vídeo e fizeram com que o líder do Lord’s Resistance Army ficasse conhecido.
O vídeo com 30 minutos foi criado pela ONG Invisible Children e revela dados da destruição causada por Kony na região de Uganda, da República Democrática do Congo, na República Centro-Africana, no Sudão e Sudão do Sul. Por meio de uma superprodução, a campanha pede mobilização dos internautas e foi denominada como “campanha moderna” pelo site britânico The Telegraph. O vídeo não incita à violência, não pede uma reação armada por parte das pessoas, apenas pede a prisão do Joseph Kony e o seu julgamento no Tribunal Penal Internacional.
Porém, junto com a repercussão toda do vídeo, vem a fama dos criadores. A ONG Invisible Children está agora sob investigação, e é acusada de veicular informações falsas e datadas, além de lucrar com a ação. De acordo com o The Nacional Post, o vídeo KONY 2012 arrecadou $5 milhões em doações em apenas 48 horas,. De de acordo com os próprios dados da organização, o orçamento do Invisible Children durante o ano de 2011 foi de US$ 8,6 milhões, do qual apenas 32% foi destinado para serviços ligados à ação.
A instituição rebateu as acusações afirmando que a exposição online dos relatórios das auditorias “não é a maneira mais clara de entender os diferentes gastos de uma organização”. O relatório explicita que 37% dos gastos foram direcionado às ações na África Central, 26% foram usados em programas de conscientização e 8% na produção do filme.
A hashtag #KONY2012 esteve no topo da lista dos mais citados, até durante a apresentação da Apple do novo iPad. E o movimento está apenas ganhando força. Para o criador do vídeo, o jovem Jason Russell, a campanha tem de ter a mesma repercussão que a chegada do homem à Lua.
Para Jason, o mais novo viral irá ter um “fim lindo”. Já outros analistas estão receiosos pois acreditam que o uso das campanhas virais pode perder o controle e soar como uma “carte-blanche” para eliminar os indesejáveis.
fonte: AdNews
Para completar
- Kony esta fora de Unganda desde 2006.
- Seu suposto exercito gigantesco hoje conta com poucas centenas de soldados.
- A ONG Ivisible Children destina menos de 30% do valor que recolhem para ajudar a causa e de quebra esse valor é entrege ao governo e exército de
- Uganda que é violentíssimo e tem cometido maior número de crimes contra a vida.
- Os outros mais de 70% são destinados a pagar salários altos a seus membros e produzir os vídeos de campanha.
- Todos os dirigentes do projeto são brancos
- Eles se recusam a prestar contas da finanças e não são rankeados como uma ONG das mais idôneas.
- Essa campanha incita intervenção de tropas americanas no país o que fatalmente causará mais conflitos
- Em 2006 foi descoberto petróleo na região, o que explica o súbito interesse em caçar o mal feitor que estava há 25 anos sem ser incomodado pelos “humanitários”
+ Videos
ONG publica continuação de viral Kony 2012
05/04/2012 | A segunda parte chega ao YouTube um mês após a publicação do primeiro vídeo, feita no dia 5 de março. “Koni 2012 – parte 2” aborda a repercussão da campanha na mídia, traz o depoimento de Norbert Mao, candidato à presidência de Uganda, de políticos, de moradores do Sudão (região onde o líder guerrilheiro Joseph Kony supostamente também exerce seu poder) e de usuários da rede que assistiram ao filme.
Uma resposta
DE boa, qd eu vi pensei q era algo altruísta, mas pelo visto só é mais uma prova que os únicos seres que merecem povoar o planeta, são os que os seres humanos consideram irracionais, pois nós já passamos da data de validade.