– É contra a ética profissional. Diz o artigo 12º do Código de Ética Profissional do Designer Gráfico: ” O Designer Gráfico não deve, sozinho ou em concorrência, participar de projetos especulativos pelos quais só receberá pagamentos se estes vierem a ser aprovados.”
– Há risco financeiro: tempo perdido é prejuízo irrecuperável.
– Há risco moral: ponto negativo na auto-estima e imagem pública prejudicada.
– Uma relação cliente-profissional de baixa confiança nunca será consistente e proveitosa para ambas as partes.
– A tendência é que o trabalho seja de baixa qualidade: por mais brilhante que seja a solução, não é design (projeto criterioso e fundamentado) pela falta de um briefing completo.
– Os riscos da concorrência se refletem nas soluções: riscos para o designer e para o cliente.
Seis razões para o ” cliente” não promover concorrência especulativa de design:
– É contra o Código de Ética do Designer Gráfico e, certamente, contra o Código de Ética de outras profissões de nível superior.
– Há risco de quebra de confidencialidade.
– Há riscos quanto à qualidade da solução. São muito reduzidas as possibilidades de que ela venha a resolver completamente o problema, porque em uma concorrência o profissional jamais pode ter um conhecimento completo da realidade do cliente.
– Em design, para se obter soluções de qualidade é essencial aprofundar a investigação do problema. É um intenso processo de desenvolvimento. Design não é uma simples idéia, por mais criativa e brilhante que seja.
– Uma relação cliente-profissional de baixa confiança numca será consistente e proveitosa para ambas as partes.
– Uma aparente economia inicial pode ser nula diante dos prejuízos, custos adicionais ou baixo retorno.
fonte: Texto extraído do número 23 da Revista da Associação dos Designers Gráficos / Brasil.