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A propaganda adora um clichê

Você já reparou que nos comerciais todo garotinho se chama Paulinho? Notou também que todo cachorro se chama Rex? Já reparou que todo pai de família sempre sai para trabalhar de gravata? Isso sem contar aqueles repetitivos comerciais de analgésicos em a pessoa espirra e logo ouve: “É gripe? Benegripe”, ou “Atchim, Resprin”, ou “Pra ficar legal, o melhor é Melhoral” e assim por diante! Parece que se não tiver um espirro acompanhado de um bordão, não é um comercial de analgésico.

Pois é! Apesar de dividir as opiniões de muitos criativos, não podemos negar que os clichês já fazem parte da propaganda.

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Na Univesidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, tive um professor de criação publicitária – Ademir Galvão, mestre em comunicação pela UMESP – que em certa ocasião levantou a questão do clichê da mulher na propaganda. Segundo ele, as mulheres nos comerciais, em boa parte dos casos, são rotuladas de duas formas: ou mulher-margarina – aquela mãe prendada que adora ver a casa limpinha (uma verdadeira Amélia) ou a mulher-objeto – a ‘boazuda’ que esbanja sensualidade e sempre tem um produto para o público masculino. Concordo que existam esses comerciais, mas pergunto: algum problema?

É bom lembrar que essa ‘ferramenta’ da comunicação não é uma exclusividade da publicidade. Quer um exemplo? O cinema. Na ‘telona’, a criança sempre sabe mais que o adulto, o atleta em um estádio, sempre consegue enxergar sua namorada no meio de uma multidão, e sempre há um táxi passando pela rua quando o mocinho mais precisa (aquele mesmo táxi que o mocinho nunca paga, e quando paga, nunca pega o troco).

É claro que, antes de jogarmos todas as pedras nos clichês, devemos lembrar que existem casos e casos. Em muitas vezes, os clichês são utilizados na propaganda de forma suave, sem exageros e com a única e exclusiva intenção de facilitar a assimilação do consumidor, ou sejam, ícones que dispensam maiores explicações em um roteiro.

Por outro lado (e sem chances de defesa), existem aqueles motes considerados verdadeiros clássicos, e que o consumidor está de ‘saco cheio’ de tanto ouvir: “A loja ‘tal’ faz aniversário mas quem ganha o presente é você” ou “O gerente da loja ‘tal’ ficou louco!”.

E é passando por discórdias e concórdias, utilizado ou evitado, discreto ou explícito, não podemos negar: o clichê faz parte da propaganda!

matéria de: Mário Sérgio Ferreira é diretor de arte Seven Comunicação.

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