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A importância da Identidade Visual

Hoje falarei em especial sobre Identidade Visual e Publicidade. Ainda pretendo falar nos próximos artigos sobre a parte prática, do processo criativo, e ainda passar a discussão para as interfaces de sistemas, como por exemplos os ambientes gráficos e softwares em geral.

Com a mesma velocidade que empresas abrem no Brasil, fecham. A grande maioria delas é por falta de planejamento (sem esquecer é claro da alta carga tributária, o que não deixa de ser falta de planejamento também, pois os impostos são perfeitamente previsíveis). Ao planejar a abertura de uma empresa, muitos ignoram a parte visual da mesma, a identidade visual corporativa, e isso é uma falha bastante séria. Vamos entender hoje para que serve a publicidade e qual a real importância de uma marca, seja qual for a área de atividade de sua empresa, desenvolvimento web, programação, redes, suporte e manutenção, etc.

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Mas o que a publicidade faz afinal?

Antigamente, as pessoas trocavam produtos por produtos, era o chamado escambo. Eu tenho galinhas sobrando, você tem trigo sobrando, então nós trocamos estes produtos, simples assim! Com o tempo, surgiu o dinheiro, que é um símbolo de valor, de forma que posso trocar minhas galinhas por dinheiro (que representa um valor) e o dinheiro pelo trigo. Com o capitalismo, o comércio tornou-se extremamente necessário para o funcionamento do sistema, e é aí que entra a publicidade, tentando diferenciar o seu produto dos demais. Cada um tenta vender o seu peixe, claro!

O que aconteceu foi que todos começaram a apelar para o racional, para o custo-benefício, criando propagandas que destacavam vantagens em seus produtos. Por exemplo, vamos pegar o caso da Coca-Cola. Por se tratar de uma bebida cor caramelo escuro (quase um preto), era fadada à rejeição pela sociedade (por ser associada à água suja), por isso, as primeiras campanhas da empresa eram voltadas a mostrar que a Coca-Cola era uma bebida saudável e limpa. Pouco depois, o apelo foi pelo sabor: “beba coca-cola porque é gostoso e refrescante”.

Seguindo a mesma linha, isso virou um padrão de propaganda por muitos anos (não por causa da coca-cola, claro), de forma que o produto era vendido com base em suas qualidades. Ocorre que com o tempo, os publicitários se deram conta de que existe algo muito mais poderoso para ser explorado, o inconsciente do ser humano, o “id”, o irracional, o lado selvagem de cada um, o lado bixo. Nosso cérebro possui níveis de abstração (o que a psicanálise chama de “id”, “ego” e super-ego”), de forma que dentro de cada um de nós, existe um pedaço animalesco, é o desejo, desejo por tudo: fome, sede, sexo, descanso, etc. Mas esta camada é muito bem controlada por outra que é o nosso consciente, um freio de mão que mantém a fera sob controle. É isso que nos diferencia dos outros animais, e quando um ser humano não consegue manter esse controle, ele é tido como doente, e levado para tratamento psicológico.

Por que eu disse tudo isso? Porque a publicidade hoje ataca justamente esta área super protegida do cérebro, o inconsciente. Ela tenta quebrar a barreira do consciente e nos deixar um pouco mais “irracionais”, criando assim uma necessidade de consumir. Note que hoje, a Coca-Cola não se apoia mais nas idéias de que é gostosa, mas sim em frases como “o sabor que transforma”, ou “a alegria do natal”. Ela não vende apenas uma bebida que mata sua sede (mata?), mas também alegria, felicidade, contatos sociais, amizades, etc. É como pegar um produto e vendê-lo como um sonho. Não estão te vendendo cerveja, estão te vendendo sexo, curtição. Não estão te vendendo um carro, estão te vendendo poder e superioridade. E assim por diante, os exemplos são muitos… É difícil admitir, mas somos bonequinhos controlados.

Ok, e onde a marca entra nessa história?

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Antigamente, a marca era apenas um diferencial, algo que permitisse ao seu cliente distinguir a sua empresa da de seu concorrente. As marcas muitas vezes eram (ainda são, em muitos casos) usadas apenas como um nome. Mas isso mudou drasticamente de tempos para cá, a marca hoje é um grande aglomerado de idéias, sentimentos, e ela é responsável por gerar estímulos no consumidor. Uma marca bem resolvida é o primeiro passo para o sucesso de uma empresa.

Peguemos mais um exemplo, o da Nike. Afinal o que é a Nike? A Nike não fabrica nenhum produto que comercializa, não existe nenhuma grande fábrica da Nike de onde saem todos seus produtos. A Nike é hoje uma marca apenas, uma assinatura de luxo para seu produto. Se pegarmos todos os bens da Nike e vendê-los, eles somariam uma pequena fração do valor da marca em sí (que é algo totalmente abstrato, não existe fisicamente).

Mais um exemplo de sucesso é a Ferrari. A Ferrari produz carros certo? Não, a Ferrari produz sonhos, é um fetiche. Talvez você possa achar que isso tudo é inútil, e que a Ferrari não iria ganhar 1 tostão com você, afinal carros de 1 milhão e meio de reais estão um pouco fora do seu orçamento. Pode até ser que você nunca vá comprar uma Ferrari, mas você pode comprar uma miniatura, um adesivo, uma camiseta, um relógio, um perfume, ou até mesmo receber um brinde ao comprar seu jornal. Se você criar um produto e tiver dinheiro suficiente, pode pedir para a Ferrari assiná-lo para você, é assim que funciona. Você paga muito por uma simples assinatura, acredite.

Você deve estar pensando: “Legal, mas exemplos de grandes marcas como Ferrari, Nike e Coca-Cola são totalmente fora da minha realidade, é fácil achar casos de sucesso assim! Como posso usar isso a meu favor?”

Simples, tratando a identidade visual de sua empresa como o seu maior patrimônio, assim como os inúmeros casos de sucesso existentes. Acredite, sua marca é MESMO seu maior patrimônio, mesmo que em menores escalas. Suponhamos que você tenha feito um determinado trabalho para alguém, e este seu cliente tenha gostado. Seu cliente pode te indicar para outras pessoas, e é o seu nome que está indo junto, sempre.

Identidade é identidade, e não deve ser mudada assim como se troca de roupa, daí a necessidade de se criar um padrão para tudo. Criar uma marca bem trabalhada, um estudo de cores, tipografias padronizadas, enfim, fazer todo o material de sua empresa seguir um mesmo padrão reforçando ainda mais a sua identidade é o primeiro passo para sua empresa alavancar. Lembre-se, design claro e objetivo aumenta drasticamente na qualidade percebida de seus cliente, bem como funcionários.

O Design também pode ser usado a nosso favor mesmo que não tenhamos uma identidade corporativa nas mãos. Profissionais autônomos necessitam produtos bem trabalhados para divulgação, e mesmo nesse material é importante manter uma identidade sólida e consistente.

autor: LedStyle
fonte: Tux Resources Blog

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