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A CPI e o fuzilamento de imagens

Imagem é um assunto muito, muito antigo. O primeiro conceito aparece no próprio Gênesis, quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Imagem seria uma coisa semelhante a outra, no entendimento dessa época.Nesse momento em que imagens públicas, de marcas e instituições têm sido dilaceradas é bom lembrar delas. Em tempos de Big Brother, na verdade, Brasília não está fuzilando pessoas, mas antes de tudo as suas imagens politicamente incorretas.

Na política é assim: antes de um matar o outro, mata-se antes a imagem dele, embora existam casos da matanças na ordem inversa. Ou matar duas vezes. Que diferença faz você ver de perto Marco Valério? Ele é uma imagem e pronto. Ironicamente, os suspeitos da CPI usaram até a imagem de um morto para receber na boca-do-caixa. Outras ima-gens já estão mortas, embora os seus corpos continuam vagando pelos corredores da política.

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Dizemos que as pessoas têm uma boa ou má imagem, associando os fatores negativos ou positivos de sua personalidade, formulados por quem emite a opinião. Muitas vezes, já ouvimos alguém dizer que guardou uma boa imagem de um ente querido que morreu.

O negócio é serio mesmo. Muita gente que vai ao velório a evitar olhar para o falecido, a fim de guardar uma boa imagem daquela pessoa. Será que isso está acontecendo nesses tempos de CPI? Quem quer ver a última imagem do velório da galera do mensalão?

Já hoje,o filósofo Martine Joly, em Introdução à Análise da Imagem, faz um estudo profundo sobre as imagens nos seus vários significados. Para ele, o conceito de imagem é muito mais complexo, com uma infinidade de variações.

É surpreendente como podemos lidar com tamanha complexidade de formas de imagens sem ter uma definição única do seu significado.
Estamos vivendo na sociedade das imagens, sem dúvida, absorvendo uma produção delas jamais vista ao longo da história. A imagem conceitual, muito explorada na publicidade, no marketing e na propaganda política hoje, é uma avaliação do que as pessoas acham de determinado produto, serviço, lugar, personalidade e uma infinidade de formas. A verbalização só é possível a partir da representação visual de uma imagem. Normalmente somos inconscientes dessa etapa.

As imagens conceituais podem mudar de tempos em tempos. Freqüentemente vemos campanhas de publicidade ou propaganda po-lítica com esse fim. Uma das gírias usadas entre os jovens é a frase “ficar mal na foto” como metáfora para dizer que aquela ação trará danos à imagem da pessoa. A publicidade vai ter muito trabalho pela frente…

autor:
Lucio Pacheco
Diretor de Planejamento da 18 Comunicação
lucio.pacheco@uol.com.br

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matéria : site adonline

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