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A comunicação de massa e do eu

A internet já supera os meios tradicionais de comunicação de massa em usuários e somente em 2005 canalizou investimentos superiores a 3 trilhões de dólares, incluindo a tecnologia de conexões com as telecomunicações, segundo dados recentes da ONU. Enquanto isso, no Brasil, o Governo anuncia que dificilmente a televisão digital será lançada com a capacidade de promover a interatividade. Para quê? A internet é insuperável na interação e jamais a TV conseguirá motivar o cidadão a deixar os meios virtuais para assistir a programas excessivamente controlados e sobretudo direcionados a objetivos delineados.

Na verdade, tanto os meios de comunicação de massa quanto a escola estão hibernando diante da velocidade da tecnologia da informação. Quem sabe, ainda assustados, inibidos ou travados pela rapidez com que circulam mais de cinco bilhões de palavras na internet em todo o mundo, em centenas de idiomas.

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A televisão produz espetáculos no insaciável prodígio tecnológico, entre o trapézio e a informação espirituosa, enquanto o jornal equivocadamente insiste que com a instantaneidade da informação a notícia precisa ser televisa. O rádio, no seu desvelo, pelo menos não se alucinou, ainda. Já a escola, impregnada pelo medo de docentes de aceitar a vitoriosa revolução tecnológica, investe no controle disciplinar, arrocha na avaliação por provas e transforma suas salas em cenários de inconfundíveis cochilos e bocejos, onde os neurônios dos aprendizes alimentam sonhos, lembranças, imaginações férteis, na contramão dos professores posudos e linguareiros.

Ora, os veículos de comunicação de massa e as escolas continuam na arrogância de ignorar os avanços dos seres humanos na comunicação do eu. A genialidade do eu, que transfigura e satiriza pela internet o espetáculo insípido da televisão e da mídia impressa, intercepta o poder, fulmina as estereotipagens e desafia o jogo de palavras e as omissões que parcializam o papel de veículos de comunicação. As escolas, mesmo as gratuitas, se espantam com o sumiço da demanda de candidatos ao vestibular. Pudera! O que não faltam sãos os dinossauros acusando as novas gerações de adulterar o idioma, de não ler, de desideologizar-se, de cultivar-se em dieta mental, etc.etc. Tudo bem, até que eles têm razão em 10% das suas delações. Mas será que a escola já parou para discutir e entender os efeitos da revolução tecnológica sobre a compreensão e o entendimento deste novo mundo sem fronteiras?

O ensino a distância, por exemplo, não foi feito para reduzir custo, mas para ajudar o aprendiz a acelerar seus conhecimentos. O acesso às informações é instantâneo, de qualquer lugar. Por que o aluno precisa ir à escola buscar informações? Na escola ele tem que aprender a aprender, assimilando metodologias de aprendizagem e não ouvir um papagaio diante de um quadro negro sujo de giz. Jostein Gaarder, no início dos anos 90, motivou muitas crianças a entenderem a vida lendo o Mundo de Sofia. Será que a tecnologia não é capaz de motivar e facilitar bem mais esta aprendizagem?

Sim, claro! Não se pode ter a mesma certeza em relação a certos docentes. Bem, o certo é que a massificação do consumo é incontrolável, mas a massificação de idéias enfrenta a esperteza e sagacidade da comunicação do eu. Estas novas gerações estão cheio de espertezas. Escolas precisam, no mínimo, ir à janela e espiar a revolução. Mas cuidado com os ataques das gerações de vanguarda.

autor: Laudelino José Sardá
fonte: Acontecendo Aqui

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