Precisa convencer o chefe ou seus clientes do por que eles deveriam estar investindo na busca orgânica? Este infográfico cedido por Danny Richman da Richman SEO Training empresa Inglesa mostra os resultados de uma pesquisa realizada com 1.000 consumidores on-line no Reino Unido e nos EUA sobre as suas compreensões e atitudes em relação a resultados de busca orgânica do Google e Ads.
Não acredito que os números no Brasil sejam muito diferentes, mas em breve saberemos!
Para mim, existem três grandes tópicos nesse estudo:
1) O público não gosta e nem confia nos anúncios dos resultados de pesquisa do Google.
Parece-me que o Google tem um dilema quando se trata dos anúncios em seus resultados de busca. Por um lado, a publicidade de pesquisa é a “galinha dos ovos de ouro” do Google, responsável pela maior parte da receita da empresa. Por outro lado, o público tem uma forte preferência pelos resultados orgânicos e boa parte considera os anúncios do Google irrelevante ou não confiável, mesmo quando se realiza consultas de pesquisas transacionais ou comerciais.
Se o Google decidir mostrar mais anúncios na página ou ir ainda mais longe no sentido de disfarçar anúncios para se parecer com os resultados orgânicos, corre o risco de prejudicar a sua reputação de ser capaz de oferecer alta qualidade e resultados de pesquisa relevantes. Se mostrar menos anúncios na página correm o risco de perder milhões em receita. Sua recente decisão de remover completamente os anúncios do lado direito da página teve pouco impacto já que, de qualquer maneira, poucas pessoas estavam clicando sobre eles.
Se o público entende que os sites listados nos resultados de busca orgânica precisam ser mais confiáveis, mais relevantes e ter “conquistado” a sua posição na página – mesmo antes de terem visitado o site real – fica claro, para mim, que a obtenção de uma forte visibilidade orgânica deve ser uma prioridade para a maioria das empresas e organizações.
2) O público realmente não gosta de anúncios de remarketing que os seguem pela da web.
Com 79% dos consumidores que expressam uma aversão para este tipo de publicidade e 73% afirmando que os faz sentir de forma negativa para as empresas que a utilizam, é claro que os anunciantes podem precisar reavaliar a forma como eles usam remarketing.
Enquanto nossas estatísticas de Adwords pode levar-nos a crer que o remarketing é entregar um retorno positivo sobre o investimento quando medido simplesmente em termos de custo versus receita gerada, isso pode não estar contando a história toda. Se um número ainda maior de pessoas consideram nossos anúncios como intrusivo ou “assustador”, eles podem de fato estar fazendo mais danos à percepção da nossa marca do que qualquer benefício obtido com as vendas que geram. A solução é não parar de utilizar o remarketing completamente, mas talvez para usá-lo de uma forma que não deixe os visitantes com a sensação de que estamos espionando todos os seus movimentos.
3) O público tem pouca compreensão sobre o que faz um site ser ranqueado pelo Google.
Eu fiz uma pesquisa semelhante a essa em 2014, e é claro que o público ainda não tem qualquer compreensão real do que faz um website alcançar uma posição acima de outro nos resultados orgânicos. Quase metade acreditam que é devido à quantidade de tráfego que o site recebe ao mesmo tempo, convencido de que os resultados orgânicos são influenciados pelo dinheiro que as empresas pagam ao Google. A relutância do Google em ser transparente sobre como os sites são classificados parece confundir seus usuários, tanto quanto ele confunde as empresas, que tentam melhorar sua visibilidade nos resultados orgânicos.
fonte: searchnewsbrasil.com.br
original: www.seotraininglondon.org
tradução: Rafael de Souza