É inadmissível que ainda existam gestores apenas voltados para dentro das suas organizações, quando o correto é adequá-las às regras do mercado. No atual ambiente empresarial, que é de extrema competição, as organizações não podem deixar de ficar atentas a esses detalhes tão importantes à sua sobrevivência. Nunca é tarde lembrar que o sucesso empresarial advém da total orientação da organização para o mercado (baseada em análises e estudos), em planejamentos, em gestão desses planejamentos, da sintonia que deverá existir entre os departamentos e setores, além das pessoas competentes que estejam comprometidas e motivadas com a sua missão e os seus objetivos.
E o marketing? De que forma pode auxiliar? Como utilizar as suas orientações para posicionar-se, para enfrentar batalhas diárias?
Mas antes de fazer essa abordagem, é necessário algumas advertências e lembretes importantes para todas as organizações independentemente de tamanho e finalidades:
1. Marketing não faz milagres.
2. Marketing não é propaganda, e propaganda não é a alma do negócio. A propaganda é parte dos instrumentos de marketing.
3. Nem todas as pessoas que se apresentam como profissionais de marketing são ou estão capacitadas. Muitas delas fazem o que chamamos de “auê”, ou seja, fazem apresentações e discursos bonitos sem conhecimento científico. Trabalham na base do empirismo, do “achômetro”. Iludem os incautos e fazem das organizações os seus laboratórios experimentais. Por esses detalhes, é fundamental que se tenha muito cuidado, verificando profundamente a pessoa contratada (como pessoa física e/ou jurídica).
Feitas essas considerações, passemos então a tratar de MARKETING na sua essência.
Entendemos que marketing não deve ser apenas um departamento. Ou melhor, até pode ser, desde que a organização seja feita de forma coordenada e integrada. No entanto, com os mercados globalizados, a exigência é mais forte para essa coordenação e integração.
Nesse contexto, é evidente que a preocupação ou os esforços de marketing nas organizações estejam voltados, entre outros, para:
a) A visão de negócios
b) A ênfase nos processos e no “feedback”
c) Planejar e administrar estrategicamente, pensando no futuro, mas sem esquecer do presente. Os parâmetros do passado também precisam ser lembrados.
d) Desenvolvimento das novas ferramentas para alavancagem das vendas e maiores lucros
e) A ética e o compromisso social
f) A importância da coleta e análise de informações
g) A inovação constante e a mudança adequada e acelerada
h) A transformação das relações entre as pessoas e as mudanças nas formas do poder
i) A busca incessante pela eficiência, eficácia e efetividade
j) Aproveitar as oportunidades de mercado, lembrando sempre de conhecer com profundidade o seu público alvo e a forma de se comunicar com ele
k) Seus custos e lucros, fazendo sempre uma analogia com os padrões existentes no mercado
l) Elaborar e implementar estratégias, sem perder de vista o foco
m) A consonância com a realidade e o aperfeiçoamento constante
n) A inteligência emocional e o desenvolvimento de habilidades
o) A busca por profissionais especializados que sejam ousados, que tenham uma visão global, e que saibam trabalhar em equipe.
p) As mudanças e intenções de compras das pessoas e organizações
q) As tendências e megatendências de mercado
r) A necessidade não só de pensar globalmente, mas de agir e interagir localmente
s) O acompanhamento e monitoramento dos movimentos estratégicos da concorrência
t) A evolução e a administração do mix de produtos e serviços
u) As auditorias constantes
v) As evoluções nos modelos e processos de comunicação, venda e distribuição, assim como acontece no comércio eletrônico
w) A fixação de relacionamentos duradouros
x) Conhecimento com bom nível de compreensão e domínio de informática, marketing direto e internet
y) O posicionamento na mente do consumidor
z) A flexibilidade para mudar sempre que for necessário
Pelo exposto, constata-se a importância e a necessidade de Marketing , tanto na área estratégica, quanto nas áreas operacionais de toda e qualquer organização.
autor: Nildo Leite Miranda Filho
fonte: Portal do Marketing