Diante da incerteza econômica o fortalecimento do relacionamento com a rede de contatos é cada vez mais primordial para a sobrevivência no mercado de trabalho. O famoso networking é sim uma vantagem profissional e pode ajudá-lo a conquistar o emprego dos sonhos. Contudo, é preciso entender que esses contatos devem ir além do hábito de colecionar cartões de visita e contatos no LinkedIn. Trata-se de um investimento em longo prazo que deve ser constantemente alimentado. O problema é que na maioria das vezes você possui mais de 500 nomes na agenda, mas não tem liberdade para fazer um pedido a nenhum deles. Um clássico exemplo que quantidade não é qualidade.
Para resolver isso nada de tentar ativar os contatos de forma desestruturada e interesseira. É preciso diversificar os contatos, independentemente do nível hierárquico, procurando agregar na sua rede profissionais das mais diversas áreas e também aproveitar situações como reuniões ou eventos para puxar conversa sobre um assunto comum, como, por exemplo, sobre o local em que estão ou a respeito do tema da reunião. Além disso, não tenha medo de tomar a iniciativa. Perguntar algo é o primeiro passo para estabelecer um diálogo e mostrar seu interesse pelo outro. Faça um novo comentário aproveitando a resposta que recebeu para manter a conversa “aquecida”. Ao final do bate-papo ofereça o seu contato, seja e-mail ou telefone.
Ficou com o e-mail do seu novo contato? Então, envie uma mensagem no dia seguinte comentando o encontro, puxe assunto, por exemplo, sobre um livro que leu. Mas, o contato não pode acabar nessa ação. Ele teve ser mantido aquecido, ou seja, deve-se fazer constante manutenção dele através de movimentos simples, como: convite para um almoço, enviar um e-mail ou até mesmo ligar de vez em quando para que se mantenha no “radar” da pessoa. Assim, quando precisarem de alguma solução recorrerão a você e quando chegar sua vez de solicitar algo terá maior receptividade.
Contudo, é importante ressaltar que só isso não é suficiente, ou seja, não basta conhecer alguém que possa colocá-lo em uma empresa. É preciso também ser competente. Afinal, a indicação abre algumas portas, porém somente sua habilidade e comportamento profissional farão com que você consiga se manter na organização.
autora: Eliana Dutra
fonte: Você S/A