Marketing 6.0 e a ilusão da imersão: é disso que sua marca precisa agora?

Philip Kotler está de volta com Marketing 6.0: O Futuro é Imersivo. E como toda nova edição da sua série, o título soa promissor, até necessário. Afinal, quem quer ficar preso ao “velho marketing” quando o novo parece nos empurrar para o metaverso, inteligência artificial e experiências imersivas que prometem mudar tudo? Mas a pergunta que precisa ser feita é: sua marca realmente precisa disso agora?

Da integração à imersão: uma escalada técnica e teórica

Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan agora propõem o “metamarketing” como conceito-chave. A ideia é unir o físico e o digital de forma tão fluida que o consumidor nem perceba a transição. Em tese, é o próximo passo após o omnichannel: agora a experiência seria total, sensorial, emocional e tecnológica.

O problema é que muitas empresas ainda não entenderam nem o marketing 4.0 (centrado na conexão digital com o consumidor) e já estão pulando para o 6.0 — como quem baixa a última atualização do sistema sem ter espaço no HD.

Metaverso: cenário ou miragem?

Um dos pontos mais ambiciosos do Marketing 6.0 é o metaverso como espaço estratégico. Mas sejamos francos: enquanto as big techs ainda tateiam o que isso significa na prática, muita gente do mercado já quer fazer reunião no avatar sem saber como configurar um domínio. O metaverso pode até ter potencial de se tornar um novo ambiente de relacionamento entre marcas e consumidores, mas, por ora, ele funciona mais como vitrine de inovação do que como canal de vendas real para a maioria das empresas. Cuidado com o modismo que mascara a ausência de estratégia.

A Geração Z quer tudo, mas principalmente coerência

Kotler foca muito na Geração Z e na Alfa, que realmente nasceram dentro da lógica digital e esperam interações rápidas, personalizadas e com propósito. Mas quem trabalha com marcas sabe: não adianta criar experiências imersivas se o feed do Instagram da empresa está parado há semanas ou se o WhatsApp do atendimento não responde no fim de semana.

Tecnologia não substitui estratégia. Nem conexão humana.

O que realmente importa agora?

Antes de pensar em RA, RV, metaverso e afins, a pergunta central para a maioria dos negócios brasileiros deveria ser:

• Sua marca está presente nos canais certos?

• Ela tem um posicionamento claro e uma comunicação coerente?

• Você está medindo, ajustando e investindo no que funciona de verdade?

Só depois disso faz sentido olhar para as grandes ondas tecnológicas. Caso contrário, o marketing 6.0 vira só mais um número na lombada da estante.

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