A diferença é simples, mas muito significativa: no e-business, temos um modelo centrado no PC, ou seja, o usuário vai onde o computador está. Já no m-business, é o computador que está onde quer que o usuário vá, ou seja, um modelo totalmente centrado no usuário.
O m-business já começou
Muitas empresas já estão obtendo resultados importantes com o m-business. O segredo para sair na frente está em alavancar os investimentos já realizados em infra-estrutura para internet, estendendo o alcance das aplicações e conteúdos baseados na Web. O que antes só era possível de ser acessado através de um desktop plugado à rede, deve ser atualizado para ser distribuído para uma variedade de dispositivos móveis.
Para entender como isto é possível, basta fazer uma analogia com a evolução da internet nas empresas. O primeiro estágio da internet foi a troca de mensagens através de e-mail, uma aplicação simples, mas poderosa, tanto que é utilizada até hoje. Da mesma forma, no caso do m-business, tudo começa com a troca de mensagens curtas (de até 160 caracteres) através do celular, um serviço conhecido como SMS (Short Message Service). É nesta aplicação simples, a mais utilizada em todo o mundo, que começa a convergência da internet com a telefonia móvel.
A segunda fase é a capacidade de acessar e recuperar informações da Web. Isto pode ser feito via SMS ou através de um dispositivo móvel capaz de manter uma conexão em tempo real com a Internet. O problema é que a informação que está na Web não é adequada para ser acessada por dispositivos móveis como telefones celular e PDAs (ou a combinação dos dois, os chamados smartphones). O segredo neste estágio é como tratar estas informações.
O último estágio é onde ocorrem as transações comerciais através do canal móvel. Consideram-se aqui as transações com clientes (m-commerce) ou com colaboradores (o fechamento de uma ordem de serviço, por exemplo). É nesta fase que ocorrem as principais mudanças nos processos de negócios da empresa. Uma companhia área, por exemplo, pode fazer o check-in de seus passageiros no estacionamento do aeroporto. Isto exige adequação dos processos de negócio atuais e treinamento dos colaboradores.
É importante que as empresas comecem a entender como estes três estágios vão influenciar os processos de negócios atuais, que oportunidades eles trazem, as tecnologias envolvidas em cada etapa e, o mais importante, de que forma eles devem ser conduzidos pelas empresas para criar estratégias de negócio “sem fio”.
Autor: Rodrigo Leal é diretor de negócios da Vola Brasil, empresa que disponibiliza infra-estrutura e ferramentas de SMS e m-business.
Fonte: http://www.wbibrasil.com.br