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O telespectador de hoje e suas múltiplas telas

Quando criança, Frazier Moore, colunista de TV da Associated Press [1/5/12], sonhava em ter um telefone conectado à TV que permitisse que ele ligasse para quem estivesse no ar e lhe colocasse em contato com seus atores preferidos. O sonho de Moore – que parecia impossível – já existe: na semana passada, a atriz Kerry Washington tuitou ao vivo respostas de telespectadores durante a estreia de sua nova série na rede ABC, Scandal.

Kerry estava no apartamento de sua mãe, em Nova York, em uma festa preparada por amigos e familiares. “Eu odeio me assistir. Então, enquanto o programa passava, estava no laptop tuitando. Foi divertido”, contou. Horas depois, ela voltou ao Twitter para conversar com os telespectadores da Costa Oeste americana – a diferença de horário entre as duas costas do país é de três horas.

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Evolução

O ato de ver TV passou, sem dúvida, por transformações épicas. Já se passou uma geração desde que o primeiro videocassete permitiu que telespectadores gravassem e assistissem a seus programas favoritos em outro horário, tirando este poder da mão da emissora. Hoje, há tipos de assinaturas digitais que permitem que os telespectadores gravem ou pausem a programação sem precisar do videocassete. Mais: não é nem ao menos necessário ter uma TV para se assistir a programas de TV. É possível acompanhar suas séries favoritas em computadores ou apetrechos móveis como iPad, iPhone ou Kindle Fire. O ato de ver TV transformou-se em uma experiência “multitelas”.

A TV sempre foi um passatempo solitário. No passado, ela era vista mais como um evento familiar, mas, de maneira geral, a experiência não era compartilhada. Agora, graças a “segundas telas” e redes sociais, o público “conversa” enquanto assiste a um programa, expressando suas opiniões online. Muitos programas incentivam os comentários, com o uso de hashtags (palavras-chave usadas no Twitter que associam uma mensagem a determinado assunto), e os tuítes são muitas vezes mostrados nos próprios programas televisivos.

Decisões de mercado

Em março, a revista Hollywood Reporter publicou resultados de uma pesquisa da firma de consultoria de mercado Penn Schoen Berlard que revelou que nove entre 10 pessoas veem redes sociais como uma nova forma de entretenimento; metade dos entrevistados disse que elas são importantes para determinar o que assistir e o que comprar. Além disso, metade dos entrevistados posta comentários nestas redes enquanto assistem à TV para se sentirem contectados a outros que possam estar assistindo ao mesmo programa. A pesquisa foi feita com 750 usuários de redes sociais nos EUA, de 13 a 49 anos.

Há ferramentas que auxiliam no uso de várias telas ao mesmo tempo. O Peel é um dos diversos sites que oferecem um controle remoto customizado na tela e um mecanismo de busca para monitorar os programas preferidos. Sua plataforma social permite que um usuário saiba o que seus amigos estão recomendando. Empresas estão de olho no que é falado nas redes e os tuítes e posts são seguidos, analisados, quantificados. Há, por exemplo, medidas como tuítes por segundo e volume de menções. “Ao medir o engajamento de um programa, seja por meio do Twitter ou de aplicativos, há um novo nível de interatividade em torno da mídia”, diz Mark Ghuneim, CEO do Trendrr.tv, site que monitora o que é dito sobre programas de TV no Twitter.

Para Tom Thai, vice-presidente de marketing da empresa de pesquisas Bluefin Labs, a TV sempre estimulou a conversa. “Você vê TV e fala sobre ela. Mas ninguém podia medir quantitativamente estas conversas e isto não era um fator importante de decisão para o negócio. Agora, isto é possível”, resume.

tradução: Larriza Thurler (edição de Leticia Nunes)
fonte: http://adnews.uol.com.br

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