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O que o Planejamento pode aprender com o mundo da música?

Dan Hauck já foi planner em agências – entre elas a BBH de Londres, e hoje é Diretor de Planejamento na Sony Music UK. Segundo ele, deixou de planejar marcas para planejar bandas. E conta que tentou estabelecer alguns princípios básicos do Planejamento de Marcas para o mercado fonográfico, como o brief criativo, uma abordagem neutra para o planejamento de canais, promessas para artistas e campanhas, entendimento do público, avaliação integrada, etc. No entanto, algumas iniciativas funcionaram bem, e outras de forma bem diferentes, pois, como disse, existem fatores peculiares nesse mercado, que deixam a tarefa muito mais complexa.

No fim das contas, nasceu um modelo bem interessante, com o qual o Planejamento das agências poderia aprender bastante (assim como também existem inúmeras coisas que, segundo ele, a indústria fonográfica poderia aprender com as agências).

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Vamos lá…

1. Resposta, em tempo real, às compras – e não só à percepção.
A indústria fonográfica é indiscutivelmente mais responsável por resultados de vendas do que qualquer outro mercado, diz. Todo dia os rankings diários circulam pelo escritório, para avaliação e discussões. Isso pode levar a reações ruins (imagine só uma marca de automóveis optar por cortar gastos em um lançamento depois de 3 dias), mas também oferece ótimos recursos para o pessoal de marketing, dando medidas imediatas não só de quem gosta de uma campanha (através de views, amigos, likes, posts, etc) mas também de quantas pessoas estão comprando. Isso permite adaptar a ênfase da campanha, e também a construir com base nas vendas quando cada fase iniciará (entrar na mídia de massa assim que forem vendidos 60 mil exemplares, por exemplo). Ele conta que esteve em diversas situações, como planejador de marcas, em que o cliente ou foi relutante em compartilhar informações de vendas, ou não tinha sequer acesso a isso. A sugestão dele, com base nisso, é de que o Planejamento das agências se esforce para convencer os clientes de que o domínio dos dados brutos pode levar a melhores resultados.

2. Necessidade de entender, verdadeiramente, as especificidades do público.
A música é uma categoria única em que praticamente todo integrante da população do país é um consumidor, conta, só que com gostos incrivelmente variados, em comparação a uma pasta de dente, por exemplo. É um mercado em que a segmentação demográfica não serve pra nada, destaca: um fã do ACDC e outro do Frank Sinatra podem ter a mesma classificação demográfica, mas gostos e hábitos completamente diferentes. Então, a Sony Music desenvolveu várias maneiras de conhecer o público a fundo, espionar a platéia de shows, ter sua própria rede social de música, manter uma equipe de jovens pesquisadores infiltrados no meio, entre outras. A principal ferramenta de segmentação da empresa é um estudo que divide a população do Reino Unido em 28 tipos de fãs.

Hauck conta que, lembrando do seu tempo como planejador de marcas, fica até com vergonha em admitir que o público-alvo dos seus briefs dificilmente tinham o mínimo de tempo necessário investido – muitas vezes copiados de briefs anteriores. Estudos de segmentação são, compreensivelmente, desdenhado nas agências, e as pesquisas estão sendo atacadas a todo momento, por levarem a trabalhos padronizados, pontua. Mas existem vários jeitos convencionais e não-convencionais de conhecer um público. Ao se virar contra a pesquisa – no sentido mais amplo – o Planejamento pode perder a melhor ferramenta que tem para chegar a trabalhos realmente envolventes, completa.

3. É preciso encantar, ao invés de despertar a curiosidade.
Uma coisa que chamou a atenção do Hauck sobre a música é quanto tempo e esforço são investidos para engajar certas pessoas antes do lançamento de um disco. Graças ao poder do rádio como meio, diz, os pluggers (e geralmente os próprios artistas) passam incontáveis horas agradando os tomadores de decisão das principais estações de rádio.

A promoção online, segundo ele, vem se tornando tão importante quanto a offline, e as gravadoras darão agora faixas gratuitas na fase de construção de um lançamento-chave, chamada set-up track, para aquecer os fãs antes do lançamento.

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Geralmente, comenta, em campanhas de marcas, o pré-lançamento é, no máximo, uma campanha teaser por algumas semanas. As marcas – e portanto as agências – podem fazer muito mais para encantar ao invés de apenas despertar a curiosidade das pessoas relevante – formadores de opinião, especialistas no produto, consumidores existentes – para deixá-los empolgados e para maximizar o buzz no lançamento. Que tal uma fase de ‘charme’ em todo plano? – sugere.

4. É preciso pensar em como as ideias se moverão.
A música é naturalmente viral – algo que as pessoas curtem juntas,compartilham com outros, e usam como expressão da sua identidade. A questão para uma campanha de música não é se vai espalhar, mas como isso acontecerá, conta ele. Em todos os planos, a construção é de um número de fases de público baseadas no ‘como’ – e ´em qual velocidade’ – acredita-se que propagará.

Assim, exemplifica Hauck, para uma nova banda de violão e voz, o início provável seria com um single 1 em um grupo chamado de ‘Living It Live’ (fãs de indie nos seus 20 e poucos anos que vão regularmente a shows), mas seria estabelecida uma fase para o single 2 e disco em um segmento mais mainstream chamado de ‘White Collar Radicals’ (mulheres de 30 e poucos anos que vivem foram das grandes cidades e adoram pubs de rock). Cada fase teria um mix de mídia associado e uma mensagem feita especificamente para cada grupo. Não se trata de uma ciência exata, coment. E geralmente um lançamento se moverá de maneira inesperada. Mas é necessário reagir de acordo com esse rumo.

Para o pessoal de agência, ele conta que pensar em um único publico-alvo no brief é quase que admitir no início da que sua idéia não se moverá além de um único grupo. No mínimo, seria preciso pensar sobre onde a idéia pode começar e onde é provável que ela vá em seguida, destaca. Isso deveria andar junto com um monitoramento cuidadoso da campanha quanto ela acontece, e a capacidade de adaptar o que você está fazendo até o último minuto, aconselha.

5. Preocupação, tanto com o tom, quanto com a mensagem.
Outra coisa que ele conta ter sido difícil no início foi a promessa nos briefs que inspiram as equipes criativas. Rapidamente, percebeu que a típica abordagem de identificar uma mensagem e então usar a comunicação para amplificar e exagerar não era relevante. A mensagem é quase sempre, de algum modo, ‘o disco está a venda’, lembra. Portanto, o que realmente importa é a definição do ‘tom’ para aquele artista – com base no que é verdadeiro em relação a ele e atrativo ao público – e então pensar sobre como usar canais de maneira inteligente para conduzir esse tom.

Nos seus tempos de agência, conta Hauck, passou muito tempo freneticamente em busca da mensagem que deveria ser comunicada. Talvez, essa energia deveria ter sido melhor gasta pensando em como uma marca deveria se sentir, pontua. Quando isso é combinado a um bom pensamento de canais, o brief se torna – ‘por favor, conduza esse tom para a marca e aqui estão algumas maneira de usar canais com base no que sabemos do público’. Provavelmente, é uma maneira mais livre de brifar as equipes criativas com quem você trabalha, conclui.

fonte: BBh-Labs – quem tiver + interesse no tema, aconselho entrar no link e dar um olhadinha nos comentários, vale a pena.
tradução/adaptação: CHMKT

Para Completar

A importância da Pesquisa e dos 4Ps na Música

Para alcançar objetivos e metas traçadas, existem alguns elementos que uma banda/músico pode e deve levar em consideração na hora de elaborar uma estratégia de marketing. Para focar nas necessidades dos apreciadores da sua banda, a segmentação mercadológica é o primeiro passo para identificar fatores sólidos referentes ao seu público-alvo, dessa forma, seu grupo pode estabelecer metas e buscar novos horizontes.

Faça uma pesquisa identificando atitudes, valores de comportamento, local aonde freqüenta etc. Existem inúmeros tipos de pesquisa que você pode aplicar junto aos integrantes da sua banda:

Pesquisa de Observação: Reúnam dados observando pessoas, cenários, locais para apresentação, bares locais. Preste atenção sobre os comentários das bandas concorrentes, ou não, que fazem show em sua cidade.

Grupo de Foco (Focus Group): Faça uma reunião com 6 a 10 pessoas entre músicos, apreciadores de bandas ao vivo, formadores de opinião, com diferentes gostos musicais e estilos, formando um roteiro de discussão e levantando tópicos importantes para seu direcionamento musical.

Levantamentos de Dados: Pesquisa voltada para mensurar o grau de satisfação do público referente a alguma apresentação, por exemplo. Idade, sexo, estilo musical, melhor banda da noite, pontos negativos, pontos positivos, o que pode melhorar, que música acrescentar/tirar etc.

Dados Comportamentais: Como o público se comportou no seu show? Como ficaram sabendo da apresentação? Que tipo de bar que as pessoas costumam frequentar? Tem alguma música que agita mais a galera?

Essas são as pesquisas mais conhecidas. Procure ajuda de um profissional para descobrir o qual tipo de pesquisa é mais indicado para sua banda e para seus objetivos. Todos os aspectos levantados por uma pesquisa são de extrema importância na hora da divulgação do seu show, lançamento de um material promocional (CD/DVD, Shows), e também manter um canal de relacionamento com seus futuros fãs.

Após definir seu nicho de mercado, você está apto para começar sua estratégia de marketing para seu grupo musical focando no Composto Mercadológico, mais conhecido como “4P´s”; Produto, Preço, Praça (ou Ponto-de-Venda) e Promoção (do inglês product, price, place and promotion).

Produto: Nada mais, nada menos, que sua banda, seu show, seu CD, DVD, inclusive você. Pense na Qualidade do seu show, no Design, pense na estética; seu visual, seu cabelo, suas roupas, a qualidade do seu instrumento, nos seus vícios, na capa do seu CD, suas melhores Características, Nome da banda, logo tipo, estilo musical, repertório etc.

Preço: Muitos músicos têm um sério problema em vender seu produto. E quando os bares e casas de shows jogam o preço lá embaixo, eles aceitam e depois reclamam da desvalorização do profissional da música. Na verdade, o maior responsável por isso é o próprio músico. A estratégia de definição de custos e valores entra nessa etapa; Pagamentos, descontos, prazos, burocracia, divisão de lucro dentro da banda, porcentagem de investimento etc.

Praça: É importante saber aonde se encontra seu público-alvo para fazer a distribuição do seu produto de forma eficaz. É hora de mapear locais interessantes para realizar apresentações, transporte (logística) de instrumentos e integrantes da banda, manutenção e disponibilidade de equipamento no local, iluminação de palco, elementos técnicos, figurino, duração, repertório etc.

Promoção: Composto ligado diretamente a Publicidade e Propaganda. É um conjunto de ferramentas de incentivo às ações que você irá utilizar para promover seu produto. CD, DVD, cartão, brindes, release, camisetas, fã clube, descontos, convites, eventos, anúncios, força de vendas, relações públicas etc. Aqui você também irá pensar no seu logotipo, as cores que remetem sua banda, fotos promocionais etc. Uma boa ação promocional é peça chave para seu sucesso!

fonte: http://blogtresm.blogspot.com/

Internet – O veículo ideal na música

Na globalização, o fato mais benéfico para a população foi a facilidade de possuir produtos eletrônicos como computador, notebook, geladeira, automóvel, entre outros.

Não é diferente com a internet, com diversas promoções de pacotes qualquer um pode ter uma internet, na qual seu maior público são os jovens.

Por ter esse tipo de público, a internet se tornou o melhor veículo para bandas divulgarem seus trabalhos, pois todas as bandas no auge do sucesso têm seu maior público na faixa dos 12 aos 24 anos.

Como esse veículo é recente, poucas bandas na cena mainstream (mídia) cresceu por esse meio.

Por exemplo, Cine, Restart, Fresno, Nx Zero, Hevo84, Strike, Gloria, entre outros, foram ganhando fãs pela internet até chegar na mídia e conquistar o público geral.

A internet se tornou algo indispensável na música, independente das bandas serem ou não famosas.

A divulgação de trabalhos nesse veículo é feita de formas diferentes, dependendo do grau de fama e de idéias das bandas. Exemplo disso é a banda Nx Zero, que lançou seu Projeto Paralelo e, mesmo sendo mostrada nos canais e rádios mais conceituados, a maior parte de seu público se encontra conectado.

Outro caso muito importante de ser lembrado é o de bandas como Cine e Restart que, divulgando ao máximo seus trabalhos em Fotologs e Orkuts ganharam seus fãs pelo Brasil inteiro.

Além de tudo isso, qualquer banda que divulga seu trabalho por meio de panfletos estará divulgando algum link na internet onde se encontram suas músicas.

Discos e Dvd’s não são mais vendidos como antes, pois é mais fácil baixar que gastar dinheiro comprando um original.

Algumas bandas já disponibilizam seus Cd’s para serem baixados sem precisar comprar. Como a banda Quarter, lançando seu Cd no site “erradoemaislegal.com.br”, onde a pessoa apenas se cadastra no site e já pode baixar para obter as músicas do Cd.

Outro exemplo muito importante é a banda Forfun que, além de disponibilizar seu Cd no site, há uma campanha na qual a pessoa baixa o CD e ajuda a reflorestar a mata atlântica.

De qualquer forma, o maior veículo e indispensável para divulgar trabalhos de bandas, sendo elas famosas ou não, é a internet, pois nela se encontra o público mais desejado.

fonte: yourband.com.br

Novas regras para fazer sucesso no mundo da música

Não importa se você quer ser um artista, um empresário, um divulgador ou um empreendedor, aqui estão as regras para ser bem sucedido no negócio:

• O futuro é DIY (Do It Yourself – Faça Você Mesmo). Aprenda a usar ferramentas baratas ou gratuitas, mas lembre-se que o importante é o seu trabalho. Software não vai resolver seus problemas.

• O melhor marketing é informado pela arte. Você não pode criar um vídeo viral; tudo depende da audiência. Mas você pode chamar a atenção.

• Se você é um artista, não peça dinheiro emprestado. Só se mantêm o controle artístico mantendo-se o controle financeiro. O oposto se você for um empreendedor. Tim Westergren, fundador da Pandora estourou uma dúzia de cartões de crêdito e devia dinheiro a todo mundo antes de fazer seu negócio decolar.

• Existem muitos lugares para vender sua música online: Amazon, MySpace, iTunes e TuneCore para iniciantes. Mas não subestime o poder de dar sua música. Lil Wayne ofereceu sua música gratuitamente por mais de um ano antes de lançar seu álbum. Ele trabalhou antes para construir sua base de fãs antes de pedir qualquer dinheiro.

• Os fãs são a nova gravadora. No negócio agora tudo depende da relação entre o artista e seus fãs, especialmente os “uber” fãs, aqueles que compram todo o merchandise, vão a todos os shows e divulgam suas bandas favoritas.

• A chave para estabelecer o contato com os fãs é o e-mail, o dado mais importante que você pode coletar. Tenha uma folha para isso em todos os shows. Peça à audiência para mandar uma mensagem de texto com seus e-mails para o celular do seu produtor e prometa manter pessoalmente esse contato. Dessa forma você terá e-mails e códigos de área. Construa uma comunidade online através de webcasts, fotos, entrevistas e vídeos de shows.

• Engaje seus fãs de uma maneira que faça sentido, nada forçado ou fingido. A banda We The Kings lançou uma série semanal na internet que teve mais de 300 milhões de views. Eles venderam 100.000 discos antes das músicas chegarem no iTunes.

• É perigoso que um artista gaste muito tempo com coisas que não são artísticas. Crie um time de empresariamento para tomar conta das ferramentas, marketing e tecnologia. Se você está começando convoque um amigo que adore música para desenvolver sua marca com você.

• Só assine contratos de curto prazo e se eles forem te dar muita visibilidade. Caso contrário você vai ficar fora do radar.

• Comece localmente, comece com uma tribo. As melhores histórias de sucesso de bandas começaram com uma cena musical. A internet tem permitido que tribos aumentem muito de tamanho. Entre em contato com bandas similares e divida shows com elas. Construam uma cena e trabalhem para que o sucesso aconteça para todo mundo ao mesmo tempo.

fonte: Marketing Musical

A Importância do Marketing para Bandas

“O marketing é a função dentro de uma empresa que identifica as necessidades e os desejos do consumidor, determina quais os mercados-alvo que a organização pode servir melhor e planeja produtos, serviços e programas adequados a esses mercados. A meta do marketing é satisfazer o cliente de forma lucrativa, criando relação de valor com clientes importantes”.

Philip Kotler

Sei que ninguém aqui tem uma empresa e deve estar se perguntando o que isso tem a ver com minha banda? A resposta é simples: tem TUDO a ver, caso você queira crescer com sua banda.

Para isso, vamos analisar a frase passo a passo:

“O marketing é a função dentro de uma empresa que identifica as necessidades e os desejos do consumidor”. Vamos mudar a palavra empresa para a palavra banda e consumidor para fã. Você sabe qual é a necessidade de seus fãs? Apenas ouvir sua música? Não, isso é simples demais. Vou apontar apenas algumas atribuições básicas que um fã espera de uma banda:

1º – Visual: O estilo de cada integrante é fundamental para atrair seu público, assim como o visual da banda em palco, ter fotos de qualidade e fotolog, myspace, twitter e youtube com artes personalizadas e bem feitas.

2º – Atenção: Isso é o básico para se conseguir fãs que compareça em seus shows e sua banda possa começar a cobrar cachês. Responda a todos os comentários de seus fotologs, myspaces, comunidade, twitter, etc. Quando for tomar uma decisão na banda, conte aos fãs e peça ajuda para eles decidirem. Converse e agradeça a eles em todos os shows e o mais importante: seja carismático.

3º – Interação: Continuando a frase de Kotler: “O marketing determina quais os mercados-alvo que a organização pode servir melhor e planeja produtos, serviços e programas adequados a esses mercados”. Ou seja, o público quer coisas novas! Se você nunca traz novidades para eles, eles enjoam. Por isso, faça promoções, grave novos materiais, produza vídeos sobre o dia a dia da banda, entre outras coisas mais.

E para finalizar, há dois fatores a se trabalhar. O primeiro: “A meta do marketing é satisfazer o cliente de forma lucrativa” O fã paga seu show e precisa sair satisfeito de lá, por isso estejam completamente entrosados e ensaiados. Abuse do merchandising para lucrar com eles. Venda EPs, adesivos, botons, chaveiros, camisetas, etc.

A segunda é “criar relação de valor com clientes importantes”, ou seja, seus maiores fãs. Convide-os para cuidar do fã clube ou street team para criar uma relação mais íntima com eles.

autor: Vitinho
fonte: yourband.com.br

Duas formas de fazer da sua música um sucesso viral no Twitter e Facebook

Ainda que uma ferramenta nunca será a única responsável por fazer um conteúdo mais ou menos viral, e sim o conjunto de qualidade, sorte e tecnologia, aqui tem duas aplicações que podem lhes ajudar a distribuir suas músicas pelas redes sociais.

disrupt.fm
Esta opção permite publicar de forma gratuita nossa música na nossa página do Facebook, sendo que, quando alguém a escute, publicará, de forma automática, o reprodutor no seu perfil.

Desta forma podemos dizer que o preço por escutar a música é publicar no perfil um link para a música, o que permite um crescimento exponencial da popularidade do título.

tweetforatrack.com
Com uma filosofia semelhante, os seguidores poderão fazer o download do arquivo musical oferecido em troca da publicação de uma mensagem aos contatos. Apenas depois de enviado o tweet ou mensagem no Facebook, receberemos pelo email o link para download.

fonte: What´s News

Streaming de música: herói ou vilão da indústria?

Recentemente, o Olhar Digital publicou um review dos principais serviços de streaming de áudio disponíveis no Brasil. Mostramos o que Spotify, Rdio e Deezer oferecem e também seus diferenciais. Aliás, a gente acredita que essa tecnologia pode mudar mais uma vez a indústria da música. Mas um comentário em específico no nosso site chamou nossa atenção. O Fábio, de Porto Alegre, questionou sobre o impacto dos serviços de streaming na indústria fonográfica. E como a gente sempre ouve quem nos acompanha, decidimos ir um pouco mais fundo nessa história. Será que o streaming vale a pena?

O streaming não é novidade na internet; novas são as diferentes plataformas que chegam no país. A maioria cobra uma espécie de assinatura para que você possa escutar quanta música quiser online em diferentes dispositivos; alguns serviços também oferecem versões gratuitas em seus pacotes. O fato é que o streaming de músicas já responde por 20% das receitas do mercado digital em todo o mundo.

Nos Estados Unidos, segundo um estudo da Strategy Analytics, os serviços de streaming já representam os maiores lucros da indústria; e um crescimento quatro vezes maior do que os downloads. Claro, nossa realidade ainda não chega perto da norte-americana, mas o streaming também deve mudar as coisas por aqui – e, pra todo mundo: artistas, produtores, gravadoras e usuários.

Os serviços de streaming dividem opiniões. Entre os artistas que criticam o formato, a maior preocupação é com a remuneração. Thom Yorke, líder do Radiohead, é um dos que reprova os serviços de streaming. Para ele, a plataforma é um “desastre para os artistas contemporâneos”. O músico chegou a declarar que os serviços de música online representam a “última flatulência de um cadáver”, acusando a plataforma de pagar muito pouco a artistas independentes.

Para citar um grande nome do outro lado dessa história, Lars Ulrich, baterista do Metallica, defende o streaming como uma coisa muito boa para a música em geral.

Cada serviço de streaming tem seu próprio modelo de negócio. Normalmente, essas empresas têm parcerias com grandes gravadoras e também selos independentes. Tomando o recém-chegado Spotify como exemplo, eles afirmam que, em nível global, são cerca de 300 mil selos e gravadoras disponíveis na plataforma. E, falando em dinheiro, o Spotify nos informou que paga cerca de 70% de toda sua receita – entra taxas de publicidade e assinaturas – para os detentores de direitos: artistas, gravadoras, editores e sociedades de direito. Hoje com 10 milhões de usuários pagos, desde seu lançamento, em 2008, o Spotify gerou mais de um bilhão de dólares em direitos autorais para artistas e gravadoras.

Na ponta do lápis, avaliando valores pagos pela execução de cada música, o valor é realmente baixo – em todos os serviços disponíveis no Brasil, menos de um centavo por execução.

SPOTIFY – R$ 0,015/EXECUÇÃO

DEEZER – R$ 0,017/EXECUÇÃO

RDIO – R$ 0,002/EXECUÇÃO.

Mas será que isso realmente “incomoda” a maioria dos artistas? Ou as gravadoras? Se não é pelo dinheiro, o que explica tamanha aderência de artistas, selos e gravadoras ao streaming?

Há quem diga que as crtíticas em relação à remuneração é coisa de momento, afinal o formato ainda é muito recente no país.

O cantor, compositor e instrumentista Marcelo Jeneci acredita que a internet trouxe o direito de qualquer um consumir música e cultura de graça. Além disso, para ele, os artistas não podem mais depender só da venda de discos ou downloads – muito menos do streaming. O lucro vem mesmo das execuções das músicas no rádio e na TV e, principalmente, dos shows.

Para artistas e usuários, além da praticidade de ouvir música em qualquer lugar ou dispositivo e por um preço relativamente baixo, uma outra vantagem que o streaming trouxe à tona é a descoberta de novos artistas, novos talentos e, consequentemente, mais espaço à cena independente.

Pelo jeito não somos só nós, do Olhar Digital, que apostamos no sucesso da tecnologia.

fonte: Olhar Digital

+ Links – Marketing Fonográfico

Como lançar um CD com a ajuda da internet
As Melhores Ações de Bandas na Internet
Música digital: Indústria fonográfica se rende à Internet
Mercado fonográfico x emissoras de rádio nos dias atuais
Venda de música pela internet representa 29% do negócio fonográfico
Capital Inicial e as Mídias Sociais – muito bom! É o que acredito, na criação coletiva, fazer com que os fãs participem, isso alimenta muito mais a fidelidade deles para com a banda! A banda Seminovos fez o mesmo, um exemplo aqui
Gilberto Gil lança concurso no Youtube
Gil usa show para distribuir MP3 para fãs
AC/DC usa Excel para fazer novo clipe
Radiohead: experiência ‘pague quanto quiser’ não se repetirá
Redes sociais de música: segmentação, apropriações e práticas de consumo
ERROS DE MARKETING NO MERCADO FONOGRÁFICO: O CASO
DA QUEDA NA VENDAGEM DE CD´

Redes Sociais Musicais

MySpace – perfil da banda, indispensável até para os grandes artistas
Reverb Nation – menor que o MySpace, porém com mais funções
Trevo Digital – venda de músicas de artistas independentes
Last.fm – rede social de música
Palco MP3 – brasileiro, perfis de bandas
Mondo 77 FM – rádio para artistas independentes
Jamendo – site para descoberta de novas bandas, aberto para upload
Tune Core – distribuição de música e vídeo
wearehunted – uma reunião de listas de cada rede social, elas são atualizadas diariamente e contém as 99 músicas que mais estão fazendo sucesso entre a galera nas redes sociais. Clicando no artista você tem acesso a todo perfil dele, informações, clipes, música além da possibilidade de efetuar a compra do MP3.
Trama Virtual – várias reclamações sobre a plataforma e a falta de usabilidade no site todo.
Sonicbids/
Bandcamp
purevolume
MundoOi

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