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O papel das agências no trabalho com os influenciadores

Para muita gente, os chamados influencers são a bola da vez na comunicação online. Pessoas com um verdadeiro batalhão de seguidores que honram esse título com louvor, literalmente seguindo essas personalidades em diversas plataformas e na própria vida real.

Na verdade, o papel de ser influenciador da audiência sempre existiu. O que muda na era digital é que essa deixa de ser uma propriedade exclusiva de artistas de TV, do cinema e da música para dar espaço a celebridades que se destacam na web por características diversas, como vídeos e publicações engraçadas ou um conteúdo interessante sobre determinado assunto.

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O termo em inglês ganha tradução e sentidos literais quando o trazemos para a realidade brasileira. São os influenciadores que possuem um objeto de desejo de qualquer marca: poder de influência sobre o público. Em um espaço tão disputado por tudo quanto é tipo de conteúdo como é um feed de notícias do Facebook, por exemplo, fica o desafio para quem quer ser notado pelos usuários.

Levando em consideração a visibilidade dos influencers, parece óbvio que as marcas procurem explorar o potencial de engajamento dessas pessoas na internet, mas a conta não é assim tão simples. Realizar ações em parceria com personalidades da web requer o cuidado de qualquer projeto publicitário, já que a imagem da marca está sendo trabalhada em um campo ainda recente, em constante mutação. A transparência é um dos principais pontos a serem discutidos.

“Em publicidade, a utilização (dos influencers) cumpre o papel de transferir a sua credibilidade à marca que está associada, sem comprometer a mensagem publicitária à perspectiva humana e real. Ou seja, é fundamental ter em mente que o público sabe distinguir que é uma ação comercial, então transparência e clareza são fundamentais”, afirma Patrícia Angeletti, diretora de mídia da W3haus.

É sabido que em tempos de redes sociais nenhum deslize passará despercebido, por isso, o cuidado deve ser redobrado para que a estratégia não acabe por envolver a marca em alguma gafe. Recentemente, a principal blogueira do mundo fitness, Gabriela Pugliesi, acabou se envolvendo em uma polêmica ao publicar uma foto em seu Instagram promovendo a cerveja Skol Ultra. Tudo certo com o post da paulistana, exceto pelo fato dela ter cometido uma infração segundo as regras do Conar em relação a propagandas nas mídias sociais: não sinalizar a publicação como sendo conteúdo publicitário.

Para Alessandro Visconde, CEO da agência iFruit, para evitar esse tipo de problema ao trabalhar com influenciadores um dos segredos é ter um conhecimento aprofundado sobre sua atuação nas redes sociais. “Entender o seu comportamento, estudar o seu passado e seu presente. Detectar se o influencer é polêmico ou se é relacionado com alguma causa, fazer uma análise de seus seguidores, enfim, tentar eliminar todos os riscos que possam gerar efeito negativo para a marca”, conclui o executivo.

A responsabilidade da agência ao executar essas ações fica então em criar estratégias que comuniquem a marca com transparência, mas sem interferir de forma brusca no formato que o influenciador trabalha, já que a identificação do público com aquela linguagem é o ativo mais valioso a ser trabalhado. “Partindo do princípio que influência é sinônimo de representatividade e credibilidade, a agência deve considerar esta frente como um canal para chegar até o consumidor”, declara Angeletti. ” É fundamental entender que não é possível interferir no tom, linguagem e características do influenciador, para não deixar artificial e falsa a mensagem”, conclui.

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Tal naturalidade (ou a falta dela) foi tema de outro case recente que “quebrou a internet” nos últimos dias. A gafe foi cometida por Gracyanne Barbosa ao publicar uma imagem no Instagram com a mensagem de recomendação do anunciante. “TEXTO PARA INSTAGRAM E FACE (Pedir pra Gra usar o contexto e fazer com suas palavras)”, lia-se no post da musa fitness.

Graciane Fail Influencer

Apesar de exemplos como estes, a ideia da união entre as marcas e os influenciadores parece uma boa alternativa para ganhar a atenção do público em tempos de tanta dispersão, desde que pensada dentro de uma estratégia consistente de comunicação. “Não existe uma regra básica de do & dont’s, existe sim um bom senso do que vai ser comunicado e como vai ser comunicado”, sugere Alessandro Visconde.

autora: Mariana Ramos
fonte: Adnews

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