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Anunciar, a boa e velha estratégia ainda vale

Publicitário vai à praia mas não desliga: presta atenção em um small business com serviços adequados ao contexto, mas perdido na multidão. Os bons resultados só aparecem com a exibição de um banner lá no alto.

matéria por Eduardo Zugaib

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Confesso que terminei 2003 um tanto quanto descrente na propaganda, tamanha redução de investimentos durante o ano que se encerrou. Afinal o que mais se presenciou neste mercado foram as reduções tanto físicas quanto financeiras das agências brasileiras.

É uma sensação no mínimo curiosa, ainda mais vindo de um publicitário. Será que os anunciantes ainda acreditam em propaganda? Será que ela ainda funciona? Será que o consumidor ainda acredita na propaganda da forma como ela vem sendo feita? Ou será que ele já está imune às mensagens publicitárias, tamanha superexposição a que é submetido diariamente?

Com a cabeça cheia de dúvidas, desci para o litoral para encerrar o ano de vez, espantar a uruca com um banho de mar e fortalecer a reza para um ano melhor. A mesma idéia de outros milhões de paulistanos, que causou um esvaziamento quase total das cidades do lado de cá da Serra do Mar.

Sentado à beira do mar foi impossível não registrar uma cena rudimentar, simples, e por isso mesmo eficiente. Areia lotada, quiosques fervendo, gente pra lá e pra cá, “atletas” de verão correndo pela primeira vez na vida. E no meio dessa muvuca toda uma barraquinha, onde pai e filhos revezavam-se nas tatuagens de hena feitas na pele branquela da turistada.

Só havia um problema: a faixa que anunciava o produto ali vendido acabava sumindo entre a poluição visual formada por guardas-sol, cadeiras e gente. Muita gente. Um ou outro entrava na barraquinha, folheava os catálogos de desenhos, e na dúvida gerada pela barraca vazia, não arriscava.

Percebendo a modorra que aos poucos tomava conta dos filhos, sai da barraca um pai determinado, carregando um facão, para voltar minutos depois com duas varas de bambu de uns sete metros. Fixa a faixa nas extremidades das varas e sobe o letreiro de seu produto a uma altura onde nada interferia. O resultado? Barraca cheia, gente entrando, ficando um pouco e saindo com uma recordação do verão estampada na pele.

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A simplicidade de um humilde caiçara fez com que muitos que ali estavam voltassem a acreditar que propaganda funciona. Para isso, bastou avançar um pouco a faixa.

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