Quando falamos em personalidade estamos falando em características atribuídas a algo/alguém, através dela vamos prever quais respostas teremos mediante as pontuais situações, ou quais ações esperar para o futuro, tudo isto será de fácil percepção. Como para as pessoas este assunto também é muito importante para as empresas, ele será o termômetro do share da marca.
Para que esse “perfil” esteja na mente do consumidor-alvo, a marca precisa trabalhar vários aspectos, de maneira que deixe clara a sua personalidade. Kotler, Kartajaya, e Setiawan no livro Marketing 3.0 definem este fato como criar o DNA da marca, ou seja, existe um processo a ser desenvolvido para que este DNA seja autêntico. Durante a vida da empresa a marca passará por uma evolução, infância, adolescência, e a fase adulta, nesta última estará definida para o cliente-alvo: quem é esta marca, e pra quê veio?
O amadurecimento da marca será acompanhado pelo aumento de sua diferenciação. Que quer dizer que, os esforços a serem dispensados pelos profissionais de marketing a comercializá-la será vão se não houver diferenciação das outras. A diferenciação adquirida pela marca é extremamente crucial na sobrevivência dela, pois essa diferenciação é percebida por quem a mantém viva: o cliente. Segundo Pine e Gilmore, falando sobre autenticidade da marca, os consumidores a avaliam, inconscientemente, assim que avistam, ou seja, identificam falhas na identidade/DNA imediatamente.
Construir a identidade da marca é papel do profissional de marketing, e isso vai incluir várias ferramentas, e a principal é a comunicação, começando com endomarketing até o PDV. É necessário que haja uma percepção singular no que diz em reconhecimento da missão, visão e principalmente dos “valores da empresa”. Isto é que vai diferenciar e determinar o DNA da marca.
autor: Givanildo Julio
fonte: http://www.adnews.com.br