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A comunicação no ambiente urbano

Dentre os dados da Lei Cidade Limpa que vigora em SP desde 1º de janeiro de 2007, chama atenção a quantidade e o valor das multas aplicadas. Partindo de R$ 10 mil, as 2.171 infrações somam R$ 65,8 milhões. Um valor sujeito a contestações judiciais e impossibilidade de pagamento por pequenos empresários.

Por trás dos dados, há discussão entre público e especialistas quanto à validade deste tipo (ou talvez deste formato) de imposição oficial. A maioria dos cidadãos responde positivamente à retirada da comunicação urbana, mas agora percebe outros aspectos envolvidos.

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Defensores de posições teóricas opostas concordam que há efeito positivo, mas a simples retirada maciça não soluciona o problema da poluição visual da cidade.

Sem os letreiros e propagandas, descobre-se o descaso com o patrimônio arquitetônico, a saturação das instalações de água e luz, o caos da sinalização que comprometem a desejada “pureza” ou “beleza” das ruas e avenidas. É um primeiro passo, radical (em se tratando da Lei), no caminho de uma necessária nova relação individual e coletiva com o espaço urbano.

Abaixo da camada superficial, o que aparece causa igual desconforto, arquitetura desleixada, acabamentos pobres, mobiliário urbano defasado, soluções baratas e massificadas. Descobrimos que o organismo urbano envelheceu, não será nunca mais o mesmo, tem marcas e cicatrizes.

Qual deve ser o padrão a ser seguido então? O que deve vigorar é o senso comum ou existe um plano de ação que busca a ousadia, o novo, a experimentação? Como o dinheiro das multas poderá ser usado para corrigir as falhas e deficiências do bem público?

Buscando explorar múltiplas interpretações, o Núcleo de Estudos da Comunicação no Ambiente Urbano da Escola Superior de Propaganda e Marketing agrega pesquisadores de diversas áreas de Porto Alegre e de São Paulo a fim de subsidiar comunidade e legisladores no estabelecimento de um diálogo construtivo.

Além de um estudo prático já em andamento, o Núcleo busca parcerias com outros pesquisadores e com empreendedores do setor de comunicação urbana interessados em compartilhar experiências e conhecimentos.

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A programação para 2008 inclui a construção de uma rede de conexão entre os participantes bem como a promoção de um evento de debates com o propósito de manter a discussão atualizada e construtiva, explorando a multidisciplinaridade e aplicabilidade dos resultados.

fonte: Revista Publicidad

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