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Você não assistiu? Então saia da conversa

Antigamente as pausas entre as conversas ou aquela puxada de papo no bar vinham com: “Li uma notícia” ou “Está calor né, mas li que amanhã vai chover.”, porém a moda agora é conversas como “Cara, você viu aquele vídeo do homem que fez sabe lá o que”, ou “Vi um vídeo hoje muito engraçado, a pessoa fez etc. e tal”. Com essa mudança de hábito de uma vida mais digital, o repertório do mundo está em transformação, a televisão, o jornal e a revista estão dando espaço e divulgando o conteúdo produzido na internet. Por que ele é relevante? Por que ele está na moda? Por que chegou a vez desse assunto estar na mesa do bar?

As respostas para essas perguntas ninguém sabe ao certo, entretanto ultimamente o consumo de vídeos no mundo online é extraordinário. Em um dia, mais de 86,5 mil horas de vídeo são adicionadas no YouTube. Resumindo em miúdos, em 1 minuto mais de 600 uploads são feitos (em torno de 25 horas de vídeo por minuto). O Brasil está fortemente presente nessas contas, já que é o décimo país com a maior audiência mundial (10.856.237.321), sendo o sétimo país com maior crescimento anual (40,08%). O Brasil possui mais de 5 bilhões de visualizações de vídeos, em torno de 27 mil vídeos publicados, sendo a busca por entretenimento (3 milhões de views/dia) a categoria que mais cresce em números de inscritos para receber atualizações dos canais.

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Recentemente o YouTube brasileiro chegou a marca de 10 canais com mais de 1 milhão de inscritos (ficando atrás apenas do Reino Unido e, claro, dos EUA). A receita é simples: uma estrutura muito ingênua de gravação, câmeras acessíveis, ideias boas e, principalmente, carisma. Com a simplicidade, tais canais conseguem uma audiência que poucas TVs abertas têm. Um exemplo que vale a pena ser citado é o canal Porta dos Fundos que tem uma média de 2.1 milhões de visualizações por vídeo, ou seja, precisa de 12/13 pontos no Ibope (São Paulo) para chegar nessa quantidade de “views”. Outro canal de destaque, pertencente a Felipe Neto, que tem uma média de 3.5 milhões de visualizações (aproximadamente 15/16 pontos no Ibope em São Paulo), uma coisa que pouquíssimas emissoras brasileiras alcançam.

Mercadologicamente, o que esses canais estão fazendo hoje muda completamente a configuração da criação de conteúdo, visibilidade, mentalidade e, claro, estratégia de mercado para conseguir atingir seus respectivos públicos alvo. Mas será que o mercado brasileiro está preparado em dividir a atenção dos seus conteúdos com esses produtores independentes? É mais uma “bolha online” ou esse consumo de vídeo veio para ficar? Potencial, tempo e dinheiro para seguir essas mudanças o mercado tem, só precisa entender como será medido esse brand content/product placement para que ninguém saia perdendo. Bom, por enquanto nas conversas de bar, tomando minha cerveja eu sou o cara que puxa o assunto: “Você viu aquele vídeo?”.

autor: Henrique Oliveira
fonte: http://adnews.com.br

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