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Custo, preço e valor

Custo, preço e valor. Três conceitos que todo mundo conhece. E nem precisa ser algum economista ou empresário para conhecê-los, já que estas três palavras estão no dicionário e no linguajar cotidiano de quase todas as pessoas.

Porém, o que muitos não sabem é qual a diferença entre os conceitos. No senso comum, preço e valor são muitas vezes compreendidos como sendo a mesma coisa. Dentro deste sentido, o custo é a parte econômica por trás daquilo que compõe o preço (ou valor).

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Mas, como quase tudo que faz parte do senso comum, o conceito de custo, preço e valor não é exatamente este. Sendo que existem diferenças entre os três, desde a forma com a qual são compostos, a até o modo com o qual se relacionam com as áreas econômica e de marketing de uma empresa.

O que é valor?

Para começar, vamos esclarecer o que são os três conceitos, um a um. E, em primeiro lugar, vamos iniciar ao explicar o que é valor. De imediato, com essa explicação, muitos dos seus conceitos pré-estabelecidos sobre o que é valor deverão cair.

Isto porque, no comércio e na economia geral, é comum que o termo valor seja utilizado como o quanto o cliente deve pagar, em termos monetários, pelo produto ou serviço ao qual deseja adquirir.

Porém, em termos práticos, o valor envolve muito mais do que um número que define quanto deve ser pago, para adquirir um produto ou serviço.

O valor, por definição, é quanto uma pessoa está disposta a pagar, por determinado produto. Desta forma, se trata de um conceito muitas vezes abstrato, que varia de pessoa para pessoa.

O que é preço?

O preço, por sua vez, reflete o valor monetário ao qual uma pessoa deve pagar, pelo produto ou serviço ao qual deseja adquirir. É exatamente um número que estará diretamente atrelado ao produto e é dado por quem vende produto.

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Ao contrário do valor, não é algo subjetivo e não varia conforme a percepção de cada pessoa. Varia, por outro lado, pelas condições do mercado e pela definição dada por cada vendedor.

A relação entre preço e valor está na forma com a qual o preço de um produto é definido e como isto passa pela percepção de valor que ele gera.

Um produto com alta percepção de valor geralmente terá um preço alto, mesmo que o preço esteja bem acima do custo (conceito que iremos explorar mais abaixo). Já um produto com baixa percepção de valor, terá um preço baixo e, caso o custo dele seja alto, ele não sobreviverá muito tempo no mercado.

Quando um produto ou serviço esteja com uma relação desequilibrada entre valor e preço, o vendedor terá perdas na venda deste produto. Isto porque, se o preço está muito abaixo do valor, o vendedor provavelmente está perdendo potencial de ganho financeiro com ele.

Por outro lado, se o preço estiver acima do valor, o produto deverá “encalhar” e não ter muita saída com o público consumidor.

Relações de desequilíbrio estas que, quando existe, são problemáticas do ponto de vista econômico, mas que podem ser utilizadas em uma estratégia de marketing, mesmo que representem perdas a curto prazo. Relação esta que iremos explorar mais abaixo neste artigo.

O que é custo?

O custo, por sua vez, é, na prática, o preço de produção de determinado produto ou serviço. É uma medida que agrega várias coisas, como as horas de todas os profissionais envolvidos, desde a produção até a venda, e o preço de transporte do produto, por exemplo.

O custo é fundamental do ponto de vista econômico, pois, é partir dele que surge a base de cálculo para a definição do preço dos produtos ou serviços a serem comercializados.

São raríssimas (e até mesmo não recomendadas) as situações nas quais o preço estará abaixo do custo. A não ser nos casos de queima de estoque, ou quando um vendedor que reduzir o seu prejuízo.

Isto porque ao preço, soma-se o custo e o lucro que o vendedor espera obter, com a comercialização de determinado produto ou serviço.

A diferença entre preço e valor

Como já dissemos preço e valor não são as mesmas coisas. Apesar de muita gente (erroneamente) considerar ambas como sinônimos. Porém, muitos conceitos que o senso comum trata como sinônimos, na verdade possuem diferenças muito importantes.

No caso de preço e valor, a diferença básica está na relação e cada grandeza, com o consumidor. O valor é algo mais abstrato, que pode variar muito conforme aspectos culturais, sociais e até mesmo pessoais.

Já o preço se trata de uma grandeza mais “sólida” e menos abstrata, sendo definido por questões quase que exclusivamente econômicas. Como a relação do produto ou serviço com o mercado, na esfera de demanda e oferta do mesmo, e as características do nicho de mercado ao qual o produto se encaixa.

Veja, por exemplo, um smartphone. O preço de um aparelho reflete não somente a relação de custo e lucro, que compõe o preço da maior parte dos produtos.

No caso do smartphone, o valor que as pessoas dão a ele ajudam a compor o preço, geralmente alto, ao qual ele chega ao mercado. Daí surge o que na Economia é compreendido como produto de alto valor agregado. Um produto muito desejado pelo mercado e cujo o preço tende a ser bem mais alto que os dos demais.

Por exemplo, uma maça, que, apesar de muito saborosa, não possui um valor alto, junto ao mercado. Por isso, o preço varia conforme a colheita, quando ela for boa (e a oferta de maçãs aumenta) o preço cai. Já quando a colheita é ruim (e oferta diminui), o preço sobe. Porém, o preço irá sempre caminhar por uma média bem próxima ao do custo.

A relação entre preço e valor no marketing

Em termos de marketing, a exploração da relação do preço e do valor é constantemente explorada.

Vamos supor que você encontre uma promoção de um iPhone 7, pelo valor de R$ 500, em algum site da internet. A primeira coisa que irá fazer é olhar se o site é de confiança, ou não. Não é mesmo?

Isso porque, intrinsicamente, você sabe que o valor de um iPhone é muito maior do que o preço que aquele site anuncia. E esse é justamente um gatilho que as empresas utilizam para as promoções.

Quando a percepção de valor está acima do preço, todo mundo corre para comprar.

Por outro lado, a percepção de valor construída pela Apple ao iPhone, cria o preço que ele chega ao mercado. Por isso, os valores estratosféricos do iPhone não se devem às suas peças, ou ao seu processador, nem pela sua câmera. Mas sim pela ideia de valor que o mundo construiu, para o celular da empresa americana.

A relação entre preço e valor está presente em quase todas as relações que temos em sociedade. Sejam elas materiais, como na hora de comprar um carro, ou imateriais, como quando for escolher por aceitar ou não, um determinado emprego, com determinado salário.

Por isso, ter em mente como funcionam estes dois aspectos dará a você uma compreensão ainda mais completa, sobre o funcionamento do mercado e das relações entre consumidores e empresas.

autor: Rodrigo Alexandre
fonte: Webinsider

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