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Bluetooth Marketing: Potência vs. Pertinência

Para começar, vale um panorama histórico: o Bluetooth foi desenvolvido em 1994 pela sueca Ericsson e recebeu esse nome em homenagem ao rei Harald Blatand (a.k.a. “Bluetooth”), que unificou a Dinamarca e a Noruega por volta do ano de 940.

Unificar, portanto, é a palavra e ordem para Bluetooth.

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Inicialmente, servia para unir, sem fio, diversos aparelhos portáteis como impressoras, laptops e celulares.

Não demorou para que o uso de Bluetooth fosse incorporado ao nosso dia-a-dia, com headphones ligados ao celular, kits viva-voz nos carros, pessoas trocando músicas de graça entre seus celulares e a moçada xavecando “às escuras” em bares e baladas.

O próximo passo foi mais que natural: aproveitar a tecnologia para publicidade. Afinal, as pessoas já usam o Bluetooth para trocar conteúdos multimídia. Logo, por que não enviar o conteúdo da sua marca ou seu produto para consumidores em potencial?

Foi assim que surgiu o bluetooth marketing, uma forma de conquistar um valioso espaço dentro do aparelho do consumidor, num conceito que chamo de “share of hardware”. Obviamente um naco que vale muito, pois o celular está com o consumidor 24×7.

No Brasil, as primeiras iniciativas de Bluetooth marketing foram realizadas há quatro anos e, atualmente, é a disciplina do mobile marketing que mais cresce.

Basicamente, o bluetoth marketing entrega dois grandes benefícios: (1) a distribuição de conteúdos multimídia (imagens, sons, vídeos e jogos) é 100% gratuita e (2) é possível levar a publicidade exatamente onde está o target, reduzindo absurdamente os níveis de dispersão.

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Pelas minhas contas, nos seis últimos meses, tivemos uma média de uma campanha de bluetooth marketing por semana.

A cada mês surge uma nova empresa nesse segmento, o que demonstra seu enorme potencial. Contudo, o mercado ainda não comporta tanta oferta e isto pode gerar algumas distorções e mau uso da tecnologia.

É importantíssimo reforçar que bluetooth marketing é marketing de proximidade. Depende do usuário saber que está numa área com dispositivo bluetooth. Depende de orientá-lo a ativar seu bluetooth. Depende de ter conteúdo relevante. Depende de formatar corretamente o conteúdo que se quer distribuir. Enfim, muitos dependes.

Não basta vontade, um beamer e uma antena. Mais do que isso, não se trata de uma competição de força bruta. Nada é mais equivocado do que se gabar de ter um sistema bluetooth que atinge “centenas de metros”. Esse, simplesmente, não é o ponto.

Afinal, do que adianta atingir um consumidor que está a dois andares ou quatro quarteirões da sinalização da campanha? O que vai acontecer é irritá-lo e/ou assustá-lo com uma prática condenável de spam.

O mais importante é ser preciso na seleção do target que se quer atingir. Afinal, aqui está (como já comentei) um dos grandes benefícios do bluetooth: levar a publicidade exatamente onde está seu público. O fundamental é entregar um conteúdo relevante, útil e certeiro.

Lembre-se que, o consumidor poderá usar o jingle da sua campanha como ringtone por meses. Olhar todo dia para seu logotipo como fundo de tela. Passar horas livres se divertindo com o game customizado com sua marca.

Exemplo disso é o show no Brasil da estrela pop Fergie, garota propaganda da Motorola, Nos camarotes do concerto dispositivos Bluetooth distribuíram wallpapers com fotos da cantora e voicetones (algo com ringtones falados) da própria Fergie.

Certamente, diversos donos de Nokias, Samsungs e Sony Ericssons são fãs da Fergie e baixaram esses conteúdos e usá-los por dias, meses até.

Agora me responda: quanto vale para Motorola ter a voz de sua garota-propaganda ecoando em celulares concorrentes?

Pegou o espírito? O jogo aqui é ganho pela pertinência e não pela potência.

autor: Leonardo Xavier
fonte: Mundo Marketing

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3 respostas

  1. CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
  2. Bluetooth marketing está em crescimento vertiginoso em todo mundo, porém as soluções ao inves de melhorar acabam piorando. Analise de algumas ferramentas encontramos 2 tipos: Software custo mais barato, e hardware custo mais alto. Nos dois caso o resultado é praticamente o mesmo, porém tem que se atentar, pois você pode ser alvo de spam usando soluções gratuitas. Em muitos contratos de alguns fabricantes vemos que o mesmo lhe dão a mão mas tiram seu corpo ou seja lhe dão ferramente de graça para usar seu equipamento colhendo informações e usando como terminal burro para campanhas de terceiros assim ganham em doações e por terceiros que usam seu equipamento. Tem que se atentar a solução que se deve escolher ….

  3. Parabéns pela matéria. Demonstra conhecimento e sensibilidade para as partes. Outro aspecto que observo é que existem grupos nao interessados na disseminaçao da soluçao como marketing de proximidade mas, concluo que nao adianta nadar contra essa tendencia, os beneficios sao enormes.

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