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Os sete pecados visuais

Existem empresários que pensam que sabem tudo a respeito de marketing. Investem pesado na “decoração” de suas lojas e nos materiais de divulgação. Acreditam, por isso, que têm uma profunda preocupação mercadológica e estética.Não se dão conta de que, apesar de sempre tentarem fazer alguma coisa e até gastarem bastante com isso, acabam não vendendo um conceito positivo e forte de suas empresas. Isso acontece porque nem tudo o que eles fazem apresenta um conceito único, uma identidade visual, ou seja, suas ações não são aplicadas respeitando um padrão visual.

Pequenos pecados diários agem silenciosamente, fazendo com que a identidade da empresa seja aos poucos diluída, enfraquecida, perdendo a força e pior, refletindo a imagem de uma empresa desorganizada, ultrapassada e amadora. Veja a seguir sete dicas simples que irão absorver esses pequenos pecados, largamente praticados por muitas empresas que, ingenuamente, acreditam estar praticando o bem:

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– Não seja preguiçoso e invente novas maneiras de divulgar promoções no ponto-de-venda. Será que você não consegue fugir do óbvio, descobrindo algo mais interessante do que apenas entupir sua loja com cartazes promocionais pendurados em tudo quanto é lugar?

– Seja esperto e não desperte a ira dos deuses da estética e do marketing, desrespeitando a tipologia, as cores ou as proporções da marca de sua empresa. Afinal de contas, por que um belo dia você pagou a uma empresa para que criasse sua marca, cercada de todos os cuidados necessários contidos em bom manual de marca?

– Não seja avarento na hora de optar por um orçamento. Lembre-se de que tudo que é bom tem seu valor. Portanto na hora de decidir, pense qual será o custo versus benefício de um investimento e não apenas em escolher o mais barato. Por que você acha que a gente vê tanta coisa feia quando andamos pelas ruas, como letreiros em fachadas e frotas pintados à mão e outras pérolas da anti-comunicação?

– Não seja guloso, querendo todo o espaço para si mesmo. Comunicações exageradas acabam funcionando contra. Entupindo os esgotos da cidade com toneladas de panfletos jogados nos bueiros ou congestionando visualmente a cidade com faixas e placas sinalizadoras espalhadas pelas ruas, sua empresa até pode se tornar conhecida, mas não exatamente da forma que dá dinheiro.

– Não seja invejoso. Resista à tentação de copiar o que os outros fazem, alegando que isso é pesquisa de tendências. Não é porque uma empresa vizinha tem um luminoso gigante, com luzes vermelhas, letras douradas com um coração que muda de cor, que sua empresa tem de ter um igual. Lembre-se de que a linha de comunicação das empresas nem sempre é a mesma. Principalmente se a empresa vizinha é um restaurante e a sua, uma livraria.

– Não seja orgulhoso, seja exigente. Admita que o trabalho da gráfica que você exigiu que contratassem não é admissível. Ou você acha certo aceitar que deformem a marca ou que apliquem o logotipo com cores diferentes só porque a tal gráfica que você recomendou não possui as tintas especificadas?

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– Não se deixe levar pela luxúria. Golpes baixos procurando atingir clientes abaixo da cintura podem até funcionar na hora, mas a imagem da empresa fica comprometida. Para que a comunicação seja eficaz, deve apresentar uma mesma linguagem, um conceito único e claro, não ser apelativa. De que adianta colocar uma passista da escola de samba vestida com duas fitas do Senhor do Bonfim rebolando e desfilando no stand da sua empresa, se na capa do folder, estampa a foto da Rainha Elizabeth e o seu produto é destinado a matar a fome das crianças da Etiópia?

Veja bem se a comunicação visual de sua empresa está sendo feita com olhos clínicos. Analise se a imagem da sua empresa não está sendo vítima de uma comunicação sem padrão e não pense que esses pequenos pecados são exclusivos de pequenas empresas. Existe muita empresa grande que, apesar de investir fábulas na mídia, pecam na hora da venda, e seus vendedores não dispõem de cartões ou blocos de anotações com o logotipo e as demais informações atualizadas para anotar preço, código, nome e telefone da empresa para o cliente.

Então, eles rasgam um pedaço de papel, escrevem alguns garranchos e entregam satisfeitos e sorridentes. A imagem concreta que se guarda da tal empresa é um pedaço de papel rasgado e rabiscado. Cuidado! Você pode não estar atento, mas lembre-se, seus clientes estão!

autor: Luiz Renato Roble
fonte: Portal do Marketing

O artigo foi publicado neste blog em 2004 e republicado depois em 2007 (este com os devidos créditos), apenas hoje 01/03/2013 fui avisada da falta dos créditos da autoria do artigo em minha fanpage bem como nos comentários esta postagem em específico, peço sinceras desculpas ao autor do artigo, sempre prezo em dar os devidos créditos a tudo que publico neste blog e realmente não sei o que pode ter acontecido nesta postagem em específico, mas o erro foi corrigido.

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6 respostas

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    1. Olá Luiz Renato Roble, respondi sua solicitação também em minha fanpage 🙂 O erro já foi corrigido, a fonte foi destinada ao "PORTAL DA PROPAGANDA" que foi de lá que o texto foi retirado, desculpe o ocorrido.

    1. Olá Felipe / Luiz vi seu comentario lá na minha fanpage agorinha e vou corrigir o erro, sempre dei bastante importancia a citar a fonte e o autor e sei la pq não foi colocado por aqui, mas vou corrigir o erro. Peço sinceras desculpas.

    1. Olá Raquel assim como o Felipe Roble e o autor do texto Luiz Renato Roble já fizeram o alerta tanto pelos comentarios da postagem quanto pelos comentarios em minha fanpage. O erro já foi corrigido, a fonte foi destinada ao "PORTAL DA PROPAGANDA" que foi de lá que o texto foi retirado.

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